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Coutinho: Vitor Pereira precisa resolver problema recorrente do Timão
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Tem sido algo constante aqui na coluna e nos debates em torno do Corinthians nos últimos meses. O time precisa ser mais competitivo e intenso! Que há qualidade e diferentes características para compor um bom cenário ofensivo não resta dúvidas. Mas e quando é necessário duelar mais? Marcar com pegada? Se impor fisicamente?
Este é o terceiro texto que trago com variações da mesma temática nos últimos cinco meses. Sylvinho já encontrava dificuldades para encaixar um meio-campo com Cantillo, Renato Augusto e Giuliano. E a chegada de Paulinho acabou ''agravando'' essa questão.
Ninguém é louco de dizer que Paulinho, Giuliano e Renato Augusto não servem para o Corinthians. Eles seguem sendo jogadores que podem resolver partidas no cenário sul-americano. Desde que esses jogos tenham um caráter menos intenso e não exijam tanto da imposição física no setor de meio-campo.
O mesmo se aplica a outras peças do elenco, e achar uma solução para isso não é tão simples. Como deixá-los de fora? Há nomes nível técnico próximo para repor? Não se trata de dizer que o futebol se restringe a duelos físicos e intensidade, mas tornou-se um esporte em que esse aspecto é cada vez mais importante, e em fragmentos das partidas acaba decidindo as coisas.
Quando falamos de alto desempenho físico não podemos nos restringir apenas ao âmbito defensivo. É necessário estar em dia com a potência para poder se livrar com frequência dos marcadores, para se mexer e gerar as linhas de passe, proporcionando rápida circulação da bola. Vencer duelos no meio-campo, fazer boas transições. Competir!
Em partidas de maior intensidade é nítido que o Corinthians não consegue entregar isso de forma regular durante os 90 minutos. Tem bons momentos, mas não os mantêm. A má notícia é que jogos decisivos quase sempre são assim. Os clássicos do Paulistão são belos exemplos. As três derrotas não foram à toa.
Encontrar soluções para suprir esse problema é obrigação do treinador, e Vitor Pereira certamente vai começar a se mexer neste sentido. É oriundo de um futebol em que esses conceitos estão bem enraizados. Obviamente já detectou a carência.
Um trabalho sério de contratações certeiras para equilibrar o elenco também é necessário. Nesta seara já é mais difícil esperar algo concreto da diretoria corintiana. No final das contas, Vitor Pereira pode padecer do mesmo mal que Sylvinho sofreu.
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