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Um raio-x dos pênaltis de Raphael Veiga. O melhor batedor do Brasil
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Muitos jogadores brasileiros se destacam nos últimos anos quando o assunto é penalidade máxima. Gabigol, Fabio Santos, Hulk e Edenilson são nomes importantes neste aspecto, mas o meia Raphael Veiga vem chamando a atenção pelo seu aproveitamento recente no Palmeiras. É hora de conhecer sua estratégia.
Antes de mais nada é necessário dividir a análise em dois perfis. Há os batedores que correm para a bola com a decisão tomada seja qual for a reposta do goleiro. E há os atletas que jogam com o psicológico do arqueiro adversário. Esperam até o último momento para tomar a decisão, e só escolhem a forma de bater quando o rival induz um canto através de seu movimento.
Obviamente que este segundo grupo também tem uma ''batida de segurança''. Do mesmo jeito que eles levam a escolha até o momento derradeiro, os goleiros também podem adotar essa estratégia, e aí é necessário partir para o ''plano b''.
Como se vê. Bater um pênalti, seja em disputa alternada ou no meio do jogo, passa muito longe de ser mera loteria. Há muito estudo, preparo mental, técnico, tático e físico para alcançar os números que Raphael Veiga buscou com a camisa do Palmeiras.
Fazendo uma análise bem criteriosa e detalhada das batidas de Veiga, chama a atenção a variedade de jeito de bater na bola e de cantos. Isso por si só já explicaria seus números. É muito difícil definir uma estratégia para deixá-lo desconfortável. E raramente pega mal na bola. Essa facilidade para finalizar preenche o requisito mais importante.
O camisa 23 alviverde não espera a definição do goleiro. Nitidamente parte para a bola com destino do chute já decidido. É difícil dizer qual é o critério que adota para isso, certamente ele jamais falaria, mas provavelmente estuda em qual canto os goleiros adversários mais pegam pênaltis. Isso explica a variação nas cobranças.
São 21 pênaltis batidos com 100% de aproveitamento desde que voltou ao Palmeiras. E teve de tudo. Batida de chapa, sem tanta força, no meio do gol. Batida forte e com o ''peito'' do pé no meio do gol. Chutes rasteiros nos cantos ou altos nos ângulos.
Mesmo sem esperar o goleiro se mexer, é nítido, por olhar brevemente para o adversário antes de chegar na bola, que cobra sem tanta força no meio do gol quando percebe que o arqueiro vai escolher o canto que ele definiu previamente. Um perfil de difícil interpretação.
No duelo deste sábado, diante do Red Bull Bragantino, o palmeirense sabe que pode ficar muito tranquilo caso sua equipe tenha uma penalidade máxima favorável no tempo normal.
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