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Luis Diaz sai do banco e acaba com a pane do finalista Liverpool
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Uma das principais contratações da janela europeia de inverno provou o seu valor mais uma vez. O Liverpool estava em apuros diante do corajoso Villarreal, perdia por 2x0 e tomava um vareio até o intervalo, momento em que Jurgen Klopp resolveu colocar em campo o colombiano comprado por cerca de R$ 350 milhões junto ao Porto. Luis Diaz resolveu problemas táticos e comportamentais dos ingleses, que chegam à décima final de Champions League da história.
Unai Emery não teve Danjuma para escalar no ataque do Villarreal. Em compensação contou com o retorno de Gerard Moreno. O francês Dia foi escolhido para formar a dupla com ele. Chukwueze começou no banco. No Liverpool, Jurgen Klopp iniciou o jogo com Keita e Diogo Jota. Henderson e Luiz Diaz ficaram entre os reservas.
O 1º tempo fez com que a grande diferença entre as equipes vista no jogo da Inglaterra parecesse uma alucinação coletiva. Nada do que foi visto em Anfield aconteceu. Pelo contrário, o Villarreal foi extremamente dominante. Se não finalizou tanto quanto o Liverpool na ''ida'', ao menos fez com que os ingleses se tornassem em uma equipe comum. Foram totalmente anulados, e se assustaram com o gol marcado pelos espanhóis logo aos três minutos.
O mapa da mina traçado por Unai Emery e seus comandados foi o lado esquerdo da defesa dos Reds. Lo Celso saía do setor para circular por dentro, Capoue infiltrava por ali, Gerard Moreno se fixava para receber as ligações diretas, e Robertson não dava conta de segurar os ataques. Thiago e Mané auxiliavam pouco, Van Dijk era letárgico nas coberturas.
Por mais que o primeiro gol tenha vindo de um cruzamento do outro lado, foi pela esquerda da defesa inglesa que ele teve origem. Gerard Moreno, em ótima atuação, fez a inversão para Dia ajeitar e Estupiñán cruzar. Robertson dormiu, Capoue atacou as costas dele e escorou para o próprio Dia completar para o gol vazio.
A bola na rede anestesiou o Liverpool, que não conseguia subir a marcação com agressividade e organização, não teve uma pressão pós-perda eficaz no campo de ataque, perdeu quase todas as ''segundas bolas'' no meio-campo, e se precipitou na hora de acionar Salah e Mane em profundidade. Fabinho, Thiago e Keita eram engolidos por Lo Celso, Capoue, Dani Parejo e Coquelin. A bola direta vinda defesa espanhola muitas vezes era rebatida pela zaga do Liverpool, mas o ''rebote'' ficava sempre com o time de amarelo.
Dani Parejo e Gerard Moreno, antes dos 15 minutos, quase ampliaram. O Liverpool respondeu com uma única boa jogada de Salah em todo o 1º tempo, mas logo voltou a sofrer. Lo Celso se chocou com Alisson em lance polêmico. O pênalti não foi marcado, mas na sequência o segundo gol viria. Pau Torres lançou primorosamente Capoue nas costas de Robertson, ele dominou e cruzou para Coquelin marcar de cabeça.
Klopp voltou com Luis Diaz na vaga de Diogo Jota no 2º tempo. Mané passou a jogar no centro do ataque. A mexida fez com que o Liverpool retomasse o seu estado normal. O intervalo também arrefeceu o ímpeto do time da casa e a atmosfera do El Madrigal. Os ingleses começaram a encaixar seu jogo e se mexer com intensidade. Exploraram com inteligência a amplitude e a velocidade oferecida pelo colombiano na esquerda.
Arnold e Thiago assustaram com chutes de fora da área e Luis Diaz emendou de voleio por cima na sequência. Prenúncios do que viria. Fabinho avançou pela direita aos 16' e tabelou com Salah, recebeu na área e chutou entre as pernas de Rulli para marcar. O empate veio logo depois. Alexander-Arnold desceu pela direita e cruzou na medida de canhota para Luis Diaz marcar de cabeça.
Totalmente abalado pela transformação do jogo, o Villarreal se expôs ainda mais e sofreu o terceiro. Mané se aproveitou de uma precipitação de Rulli em contra-ataque, driblou o goleiro e rolou para o gol vazio. Curtis Jones e Salah quase marcaram o quarto no fim, e o Villarreal apelou para a violência. Capoue acabou expulso. Um triste desfecho para quem começou tão bem o jogo.
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