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São Paulo repete rotina e Palmeiras escancara sua força mais uma vez
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O principal traço de São Paulo e Palmeiras em 2022 apareceu de forma nítida no duelo entre os rivais na noite desta segunda, no Morumbi. O Tricolor é um time irregular. Oscila dentro de um mesmo jogo, e de uma partida para outra. Começou muito bem e foi perdendo força. Recuou demasiadamente até sofrer a virada O Verdão não teve uma grande atuação, mas deu uma nova prova do quanto o seu repertório é amplo.
Rogério Ceni seguiu com vários desfalques, mas teve a disposição os atletas que foram titulares nos últimos jogos. Deixou Luciano, Rafinha e Welington no banco. Montou um 3-6-1,com Patrick encostando em Calleri. Abel Ferreira novamente utilizou Gómez como lateral-direito/zagueiro na ausência de Marcos Rocha. Zé Rafael e Raphael Veiga foram outros desfalques. Gabriel Menino entrou no meio e Verón seguiu na equipe.
O São Paulo teve muita imposição nos primeiros 20 minutos. Marcando a saída de bola do Palmeiras com encaixes bem definidos, causou problemas ao alviverde. Provocou algumas ligações diretas sem efeito, controlou a posse na sequência, e buscou o pivô de Calleri para se instalar no ataque. Patrick, Nestor e Igor Gomes se aproximavam por dentro. Reinaldo oferecia apoio pela esquerda e o time tinha volume.
Três boas chances já tinham sido criadas quando Patrick balançou as redes aos 16'. Rodrigo Nestor bateu escanteio, Piquerez não conseguiu cortar, e Gabriel Menino rechaçou a bola no peito do meia tricolor. O Palmeiras acordou. Era menos competitivo que o costume e começou a evoluir com boa movimentação, principalmente de Veron e Rony na frente. Jandrei fez boas defesas e Arboleda salvou em cima da linha.
Mesmo menos presente no campo rival, o São Paulo dava suas estocadas. Tentava atrair o Verdão com a bola nos pés de Jandrei, e aproveitava os bons passes longos do goleiro para acionar Calleri diretamente ou ter projeções nas costas da defesa palestrina. Reinaldo e Patrick fizeram boas jogadas assim. Rodrigo Nestor, Calleri e Igor Vinícius não ampliaram por pouco.
O Palmeiras, como de costume, também utilizava encaixes de marcação. Um deles era problemático. Dudu precisava voltar muito para acompanhar Reinaldo, e nem sempre fazia com eficiência. Patrick atraía Gustavo Gómez para longe do camisa 7, afastando a possibilidade de uma cobertura mais próxima. Gabriel Neves fazia bom trabalho de marcação no meio dos anfitriões. Bloqueando passes e desarmando.
A intensidade do jogo caiu na 2ª etapa. As jogadas de perigo foram menos frequentes e o São Paulo recuou. Dudu deixou o lado direito, onde rendeu muito pouco, e foi para a esquerda. Mayke entrou e Gómez voltou ao miolo de zaga. Navarro também foi a campo na vaga de Rony. O Verdão pressionou e o Tricolor teve pouca força de contra-ataque. Breno Lopes acertou a trave aos 28', em seu primeiro toque na pelota.
Danilo e Wesley obrigaram Jandrei a fazer boas defesas. Eram avisos do que viria. Ceni tentou mudar o cenário com as entradas de Miranda, Éder e Rigoni, mas a nova dupla de ataque não acrescentou nada e o experiente zagueiro falhou em duas bolas aéreas. Gustavo Scarpa cruzou com perfeição para Gustavo Gómez e Murilo virarem o jogo nos acréscimos. Agora a distância entre os rivais é de dez pontos.
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