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Flamengo joga bem, produz, mas empate no Maracanã é muito amargo
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O Flamengo dominou, criou, mas acabou o primeiro jogo contra o Athletico-PR, pelas quartas de final da Copa do Brasil, de forma frustrante. O empate sem gols no Maracanã não faz justiça ao que se viu em campo, mas faltou precisão nas finalizações em um tipo de partida de ''erro zero'' nos arremates. O rubro-negro carioca não converteu as chances reais que teve e agora terá que decidir em Curitiba.
O árbitro Luiz Flávio de Oliveira sai como um dos personagens dos 90 minutos. Não olhou o VAR em lance duvidoso de possível pênalti em Léo Pereira e inverteu faltas na reta final do jogo, além de expulsar David Luiz por reclamação nos acréscimos.
Dorival Junior repetiu o time ideal que vem escalando há pouco mais de três semanas. Um losango no meio. Pedro e Gabigol na frente. Vidal e Everton Cebolinha ficaram no banco. Já Felipão escalou pela primeira vez um esquema com três zagueiros. Fernandinho também entrou para reforçar o meio. Canobbio perdeu a vaga. Pablo está lesionado e Vitor Roque já jogou a Copa do Brasil pelo Cruzeiro.
A estratégia de Felipão era bloquear a entrada da área e tentar levar perigo em contra-ataques. Por mais que o placar não tenha mudado antes do intervalo, é possível dizer que não deu certo para os paranaenses. A equipe mal pisou no campo adversário. Não teve quem prendesse a bola na frente, oferecesse desafogo, não levou perigo em contragolpes, e viu o Flamengo criar ao menos duas chances para abrir o placar.
Gabigol perdeu ótima oportunidade ao mandar por cima uma bela jogada construída por Pedro e João Gomes pela esquerda. Pedro obrigou Bento a mostrar sua velocidade reação em finalização logo aos dez minutos. Gabigol e Arrascaeta assustaram em bons chutes da entrada da área. Bento fez a sua parte mais uma vez.
Se houve um defeito do time carioca no 1º tempo foi insistir demais nas jogadas pelo meio. O lado direito mais uma vez foi utilizado com maior frequência em relação ao lado esquerdo, mas o miolo de zaga do Furacão respondeu muito bem, principalmente com Thiago Heleno. Faltou mais profundidade ao Athletico. Foi dominado pelo time da casa nas transições defensivas e só finalizou uma vez, sem tanto perigo.
A situação não se alterou no 2º tempo. O rubro-negro carioca seguiu pressionando e criou mais. Pedro cabeceou na trave aos cinco minutos. Arrascaeta errou cabeçada de frente com Bento após lindo passe de Léo Pereira. Dorival sacou João Gomes e Everton Ribeiro para as entradas de Everton Cebolinha e Vidal. Montou um 4-3-3 com Gabigol a partir da ponta-direita.
Felipão respondeu colocando jogadores mais rápidos. Vitinho e Marcelo Cirino substituíram Cuello e Terans, mas nada mudou. Os paranaenses seguiram pregados na defesa. Gabigol teve duas grandes chances em sequência. Na primeira recebeu de Pedro depois de grande jogada de Rodinei e bateu de chapa. Khellven salvou de cabeça em cima da linha. Depois, mandou no travessão uma assistência de Thiago Maia.
Aos 35', foi a vez de Vidal assustar em chute colocado da entrada da área, mas os anfitriões já mostravam esgotamento físico. Se desorganizaram e alçaram muitas bolas a esmo na área. O Athletico assustou em duas bolas aéreas. Matheus Felipe e Erick chegaram perto de marcar. Os visitantes sobreviveram e sabem que são muito fortes em casa.
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