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O campo fala: Vitor Roque não pode ser reserva de Pablo no Furacão
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Ele tem 17 anos. Provavelmente passará por oscilações, mas o momento deixa nítido: Vitor Roque melhora consideravelmente o nível do Athletico. Através de sua qualidade, produziu mais que o dobro de Pablo - que voltava de lesão -, mesmo jogando um terço do tempo do titular. O atacante ajudou a aumentar a imposição dos paranaenses, que chegaram perto de vencer o Estudiantes, mas amargaram um empate sem gols.
Luiz Felipe Scolari não teve nenhum desfalque titular. Fernandinho jogou ao lado de Hugo Moura como volante, e Thiago Heleno fez dupla de zaga com Pedro Henrique. Nico Hernández e Erick ficaram no banco. Já Ricardo Zielinski não teve o zagueiro Noguera e o centroavante Leandro Diaz. Morel compôs o trio de zaga com Rogel e Lollo. Mauro Mendez, uruguaio recém-contratado, jogou no ataque.
O 1º tempo foi amarrado. Não dá para dizer que o Estudiantes foi superior, mas conseguiu executar ao menos uma parte da proposta. Isolar sua área e impor dificuldades para o Athletico criar. O Furacão, por mais que tenha rodado a bola com velocidade e se mexido, só levou perigo em faltas cobradas da entrada da área. Andujar fez duas boas defesas em chutes de Cuello e Khellven na segunda metade da etapa.
É bem verdade que o rubro-negro teve um pênalti marcado aos 24'. Depois de ser chamado na cabine do VAR, o árbitro equivocadamente voltou atrás na decisão. Godoy estava com o braço esquerdo aberto na hora em que a bola toca nele. Mesmo tentando recolher na sequência impediu a passagem da bola com uma área ilegal do corpo. Mas o time entrou pouco nos últimos metros do campo.
Uma dose de precipitação explica isso, além da dificuldade de Pablo levar vantagem nos duelos contra os zagueiros dos Pinchas. O time argentino marcava forte. Tinha compactação entre a defesa e o meio-campo, mas dava alguns espaços nas costas da última linha. Faltava alguém mais contundente para atacar essa lacuna. Com a bola, levaram perigo em um escanteio. Lollo obrigou Bento a fazer boa defesa.
O Furacão fez boas transições defensivas e venceu todas as tentativas de ligação direta para Mauro Méndez. Piatti e Castro incomodavam a partir dos flancos, mas a equipe chegava com pouco volume na frente. Thiago Heleno, Hugo Moura e Fernandinho dominavam a situação. Veio o 2º tempo e o cenário não mudou. Piatti começou a aparecer com ainda mais destaque e finalizou duas vezes com perigo da entrada da área.
Vitor Roque foi a campo no lugar do apagado Pablo. Alex Santana, Vitinho e Léo Cittadini também entraram. O Furacão aumentou sua agressividade e criou duas grandes chances em sequência. Ambas a partir de cruzamentos de Khellven, um dos melhores em campo. Pedro Henrique e Léo Cittadini cabecearam pra fora. Fernandinho também chegou perto de marcar em escanteio cobrado por Cuello.
Thiago Heleno teria marcado o gol da vitória do Athletico em cabeçada fulminante aos 36'. O problema é que Cuello voltava de impedimento antes de fazer o cruzamento. Khellven e Pelegrino, para o Estudiantes, ainda finalizaram com perigo nos acréscimos, mas a definição ficou para a próxima quinta-feira.
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