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Flamengo iguala marca de 2019 e segue seu campeonato de recuperação
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Há três anos o rubro-negro dominava o futebol brasileiro com o melhor desempenho em muitos anos no país. O que existe de semelhança entre aquela equipe e a atual? Até agora o fato de ter chegado a cinco vitórias consecutivas na competição, algo que não aconteceu nem quando o clube venceu o Brasileirão de 2020. A ''quina'' foi conquistada com o time reserva, em atuação razoável, diante do São Paulo, no Morumbi.
De olho nas quartas de final da Copa Sul-Americana, Rogério Ceni mandou a campo um time muito transformado. Luciano foi desfalque. Calleri, Welington, Diego Costa, Igor Vinícius e Gabriel Neves ficaram no banco. Montou um 4-3-1-2, com Marcos Guilherme e Nikão no ataque.
Dorival Junior repetiu a escalação do 4x1 imposto ao Atlético Goianiense na rodada passada. Um 4-3-3 com Santos como o único titular em campo. Diego de primeiro homem de meio. Everton Cebolinha e Marinho nas pontas. Lázaro de ''falso 9''.
Mesmo sem ter uma grande atuação, o Flamengo foi um time mais sóbrio e produtivo que o São Paulo. O gol marcado por Lázaro, logo aos seis minutos, aproveitando o cruzamento de Ayrton Lucas e a escorada de Victor Hugo, ajudou. Com a vantagem, o rubro-negro se tranquilizou ainda mais em campo e despertou a afobação de um desentrosado Tricolor.
Além de não conseguir encaixar a marcação e ter uma abordagem permissiva sem a bola, os anfitriões encontravam problemas para circular de forma agressiva. Erravam, forçavam por dentro, e tinham movimentos descoordenados, pouco naturais para conseguir gerar espaços. Igor Gomes destoava positivamente ao se aproximar de Nikão pelo lado direito do ataque, mas a linha de defesa rubro-negra respondeu bem.
Chutes sem precisão de Marcos Guilherme e Galoppo da entrada da área foi o máximo que o São Paulo conseguiu fazer. Já o Flamengo teve oportunidades reais. Everton e Ayrton Lucas, que faziam boas dobradinhas pela esquerda, finalizaram com perigo. Felipe Alves trabalhou no potente chute do lateral. O arqueiro são-paulino foi bem também ao rechaçar uma meia-bicicleta de Marinho aos 42'.
O rubro-negro oscilou o comportamento defensivo. Ao mesmo tempo em que protegia bem a área, dava espaços no setor de meio-campo. Poderia ter tido um pouco mais agressividade na marcação. Com a bola, trabalhou de forma organizada, alternando o ritmo. Diego e Vidal liam bem as necessidades. Matheuzinho e Ayrton Lucas só apoiavam na hora certa. Everton era agressivo nos duelos com Rafinha e Miranda.
Rogério Ceni colocou Diego Costa e Calleri em campo depois do intervalo. Patrick e Miranda saíram. Marcos Guilherme passou a fazer a função que era de Patrick. O Tricolor explorou os lados do campo e melhorou. Passou a ter mais presença de área também, e o Flamengo não dava boas respostas na marcação. Calleri finalizou duas vezes com perigo antes dos 15 minutos. Santos foi bem nos dois arremates.
Gabigol, Thiago Maia e João Gomes entraram para reequilibrar o Flamengo. Ceni respondeu com Rodriguinho e Welington nas vagas de Igor Gomes e Reinaldo. A melhora rubro-negra foi instantânea. Matheuzinho recebeu de Gabigol em profundidade pela direita e cruzou rasteiro pra trás. João Gomes veio livre de trás, mas isolou, perdendo grande oportunidade.
Quatro minutos depois foi a vez de Lázaro desperdiçar uma chance de ouro para ampliar. Gabigol serviu o atacante, mas ele chutou em cima de Felipe Alves. O São Paulo pressionava, mas tinha dificuldades para criar. Na maior das vezes alçava bolas na área do Flamengo, que as cortava. Everton e Thiago Maia voltaram a assustar Felipe Alves, que precisou trabalhar para impedir o segundo dos cariocas.
Everton Ribeiro e Arrascaeta entraram nos últimos 15 minutos, e o uruguaio bateu com perigo da entrada da área logo depois. O São Paulo seguiu intenso e quase empatou com Marcos Guilherme aos 42'. Ele mandou por cima um cruzamento de Galoppo na boca do gol.
O time da casa foi para o ''abafa'' nos últimos minutos e foi punido. Everton Ribeiro lançou Gabigol em contra-ataque e ele chutou na saída de Felipe Alves para marcar. Com o resultado, o Mais Querido chegou a expressiva marca de 11 vitórias nos últimos 20 jogos diante de adversários locais no estado de São Paulo.
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