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Fluminense mostra força, mas repete pecados e o Palmeiras agradece
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Erros na última linha defensiva e dificuldade de converter em gols os momentos de domínio em campo. Boa parte dos últimos resultados diferentes de vitória do Fluminense se explica desta forma. No empate diante do Palmeiras não foi diferente. Em um Maracanã lotado, o Tricolor foi superior na 2ª etapa, poderia ter vencido, mas não conseguiu encurtar a distância para o líder. O Verdão mostrou pouco ofensivamente.
Fernando Diniz sacou Caio Paulista do time e deu chance a Cristiano na lateral-esquerda. O restante foi o mesmo da equipe-base que já vem entrando em campo. Abel Ferreira não teve desfalques em sua estrutura titular e colocou força máxima em campo depois de uma semana livre para descanso e treinos.
Os 45 minutos iniciais reservaram momentos bem diferentes. O Fluminense conseguiu impor sua boa troca de passes e empurrou o Palmeiras para trás nos primeiros instantes. Chegou a ter uma boa chance para Cano finalizar da entrada da área, mas ele pegou mal na bola. O Palmeiras mostrava excelente proteção de área e não caía na armadilha tricolor.
Permitia que os cariocas se agrupassem e gerassem superioridade no setor da bola, mas sempre longe dos últimos metros do campo. Mostravam serenidade. Conseguiram uma bela escapada em marcação adiantada do Fluminense. Murilo descobriu Veiga com um passe por elevação e o camisa 23 encontrou Dudu. O cruzamento serviu a mais um lindo gol de bicicleta de Rony logo aos sete minutos.
Os anfitriões sentiram demais o gol e passaram e errar bastante na circulação da bola. Deram alguns contra-ataques aos visitantes, que não souberam aproveitar. Se há um mérito do Tricolor na 1ª etapa foi o de não desistir. Mesmo em dificuldades, mantiveram-se agressivos. A postura foi premiada com uma cabeçada fulminante de Manoel em escanteio cobrado por John Arias aos 37'.
Com a igualdade no placar os ânimos se exaltaram. O Fluminense ganhou mais volume ofensivo no campo de ataque e o Palmeiras seguia respondendo em contra-ataques ou bolas paradas. Discussões entre as comissões técnicas e de jogadores com a arbitragem protagonizaram os últimos instantes antes do intervalo.
O time carioca seguiu travado na marcação paulista no início do 2º tempo. As coisas começaram a melhorar com a entrada de Nathan no lugar de Ganso. O camisa 13 passou a ler com inteligência os espaços nas costas do meio-campo do Verdão e foi acionado por Ganso desta forma, mas encontrava dificuldades para acionar Cano em condições de marcar. Gustavo Gómez e Murilo trancavam a área com eficiência.
O Palmeiras esperava a oportunidade de contra-atacar, mas quase sofreu um gol desta forma. Em raro contragolpe tricolor, Cano recebeu um cruzamento de Samuel Xavier e mandou no travessão. Pouco depois, Ganso desviou um chute cruzado de Arias e acertou a trave esquerda.
A pressão se intensificou nos últimos minutos, mas a zaga palmeirense bloqueou finalizações e cortou cruzamentos, mantendo a igualdade no placar e se aproximando ainda mais do título.
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