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Na hora derradeira, Vitor Pereira encontra o Timão ideal e competitivo
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O Corinthians foi mais equilibrado que o Fluminense e fará a sétima decisão de sua história na Copa do Brasil. Trabalhou de forma inteligente para anular aquilo que os cariocas fazem de melhor e, de quebra, mesmo nos momentos críticos, foram agudos durante os 180 minutos. Depois de uma temporada repleta de problemas para ter os melhores jogadores à disposição, o técnico português achou equipe e modelo ideais na mão.
Depois de muitas tentativas ao longo da temporada, Vitor Pereira encontrou o seu time ideal e o escalou mais uma vez. Fausto Vera e Du Queiroz formando o miolo do campo com Renato Augusto. Mosquito compondo o trio de ataque com Róger Guedes e Yuri Alberto. Já Fernando Diniz teve um problemão. André, suspenso, deu lugar a Wellington. Martinelli foi escolhido para formar a dupla de volantes com o camisa 5.
O Corinthians sobrou no 1º tempo! Tentando sempre igualar o número de jogadores que o Fluminense costuma ter no setor da bola, conseguiu anular a proposta dos cariocas. Roubou bolas no campo de ataque, forçou ligações diretas, e transbordou intensidade até o intervalo. Com a posse, apresentou agressividade e organização, criando para construir um placar até maior que o 1x0 nos 45 minutos iniciais.
Fala-se muito das saídas com passes curtos de Fernando Diniz. Mas o gol sofrido pelo Tricolor aconteceu em função de um ''chutão'' dado por Fábio para o campo de ataque. Balbuena se antecipou a Matheus Martins e cortou de cabeça. Róger Guedes ajeitou e Renato Augusto deixou Wellington pra trás antes de bater no canto esquerdo. Bola na rede aos 34', mas poderia ter sido antes.
O próprio Renato Augusto já havia feito Fábio buscar uma bola no ângulo direito. Róger Guedes, duas vezes, e Gustavo Mosquito também assustaram. Seja em contra-ataques, bolas recuperadas no campo ofensivo ou trocas de passes mais duradouras, o Timão era mais criativo. Faltava mais força de marcação ao Fluminense. Poderia ter insistido mais também nos conceitos de jogo que costuma desenvolver.
O time carioca teve breves momentos de respiro. Arias e Matheus Martins obrigaram Cássio a duas ótimas defesas, mas não houve regularidade ofensiva. Ganso tentava levar o time a frente, mas André fazia uma falta imensa no setor de meio-campo. Cano perdia todos os duelos para Gil e Balbuena. Não recebeu tantas bolas em boas condições e penou com os ''passes quadrados'' em sua direção.
Nathan foi a solução de Diniz no intervalo. Wellington saiu, O Fluminense melhorou a circulação da bola. Ganhou um jogador com maior criatividade para fazer companhia a Ganso. Chegou duas vezes com perigo antes dos dez minutos. Caio Paulista era uma arma importante pela esquerda, O Corinthians, porém, seguia ativo ao recuperar a posse. Róger Guedes chegou muito perto de ampliar.
John Arias chegou a acertar o travessão em linda cobrança de falta aos 14', mas a sensação era de que o Corinthians parecia mais próximo de ampliar nos contra-ataques. Yuri Alberto, Róger Guedes e Du Queiroz perderam chances importantes. Na defesa, Fágner, Gil, Balbuena e Fábio Santos realizavam uma impecável proteção de área. Fausto Vera limpava a frente da defesa. Os meias e atacantes não pararam de marcar.
O Fluminense não deixou de correr e tentar, mas perdeu organização na reta final do jogo. Já sem laterais de ofício e com Felipe Melo de zagueiro, ficou no caminho. Giuliano recebeu de Adson nos acréscimos e bateu na saída de Fábio para marcar. A festa ainda ficou mais gostosa para a Fiel Torcida logo depois. Felipe Melo, apupado desde o banco de reservas, marcou contra. Com o 3x0, o Timão vai em busca do tetracampeonato da Copa do Brasil.
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