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Sonhar com a Libertadores já é a realidade do Botafogo
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O Glorioso entrou no Brasileirão repleto de expectativas. A transformação do futebol do clube em SAF, o consequente aumento do investimento, as chegadas de Luis Castro e de dezenas de jogadores, levaram as aspirações da torcida para cima. O desempenho irregular abalou isso, mas o triunfo diante do São Paulo, no Morumbi, foi o quinto das últimas sete rodadas, e coloca o alvinegro no G-8, o que daria o direito de jogar a Pré-Libertadores em 2023.
Rogério Ceni mexeu novamente na equipe. Voltou ao sistema 4-1-3-2. Sacou Igor Vinícius e Reinaldo e colocou Rafinha e Welington nas laterais. Alisson, autor do gol da vitória sobre o América, entrou no time. Já Luis Castro teve o retorno de Lucas Fernandes, que pegou a vaga que era de Gabriel Pires no meio-campo. Jeffinho, porém, foi o desfalque. Victor Sá recebeu oportunidade no ataque.
O São Paulo foi superior ao Botafogo no 1º tempo. Mesmo sem criar chances reais, fruto de um miolo de zaga firme do Botafogo, o Tricolor teve volume no campo rival e profundidade pelo lado esquerdo. Welington e Patrick levaram o setor a loucura. Rafael e Junior Santos não conseguiram neutralizar as investidas dos donos da casa, mas Adryelson e Cuesta garantiram a ''meta limpa''.
Rafinha fazia a saída de três ao lado dos zagueiros e se mantinha o tempo inteiro por trás da linha da bola, acionando os companheiros com bons passes verticais. Já Welington tinha total liberdade pela esquerda. Patrick flutuava para dentro, abrindo o corredor para o lateral. Alisson, do outro lado, mantinha-se aberto. A bola, apesar do gramado empoçado, circulava bem, mas o time se precipitava nos metros finais do campo.
O Glorioso não conseguia igualar a capacidade física dos anfitriões no meio-campo. Tchê Tchê, Lucas Fernandes e Eduardo sofriam neste aspecto. Venciam poucos duelos.
O time bem que tentou segurar a bola, mas não conseguiu, assim como não encaixou contra-ataques perigosos. Se defendeu bem, mas sem causar danos com a posse. Rafael sentiu a coxa e foi substituído aos 40'. Kanu entrou como lateral-direito. Marçal também fazia um jogo consistente na parte defensiva e tentava gerir o ritmo do jogo quando recebia a bola em fase ofensiva.
Luis Castro inverteu os lados de Junior Santos e Victor Sá na 2ª etapa. Victor é mais leve para marcar os avanços de Welington. Isso deixou o jogo mais equilibrado. O Glorioso passou a conseguir levar perigo em contragolpes. Danilo Barbosa também fortaleceu o meio ao substituir Lucas Fernandes. Cuesta e Tiquinho tiveram boas chances antes dos 20 minutos. O São Paulo respondeu com Pablo Maia, Calleri e Patrick.
Reinaldo, Igor Vinícius e Marcos Guilherme foram as cartadas de Ceni. Alisson, Welington e Patrick deixaram o campo. O São Paulo seguiu mais tempo com a bola, mas manteve também a pouca capacidade criativa. Até acessava os últimos metros do gramado com mais frequência, mas sem precisão técnica, tomando decisões erradas muitas vezes.
O Glorioso conseguiu chegar ao gol da vitória em lance que gerou muita reclamação dos anfitriões. Marçal bateu um lateral na área, Junior Santos raspou de cabeça, Léo dormiu, e derrubou Tchê Tchê. Pênalti bem marcado e convertido com precisão por Tiquinho Soares. O Glorioso estaria na fase prévia da Libertadores se o campeonato terminasse hoje.
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