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Evolução coletiva é a melhor notícia do Botafogo na luta pela Libertadores
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Já são cinco temporadas sem disputar a principal competição continental, mas a melhora recente do Glorioso segue alimentando o sonho de retorno. O alvinegro dorme na oitava colocação do Brasileirão, o que daria uma vaga na fase prévia do desejado torneio. A vitória sobre o Bragantino causou isso, e foi construída com uma boa atuação, mostrando o quanto a equipe evoluiu em diferentes cenários.
Luis Castro manteve Daniel Borges na lateral-direita. Não teve Lucas Fernandes e Eduardo. Escalou Gabriel Pires no meio. Junior Santos fez dupla de ataque com Tiquinho. Já Maurício Barbieri repetiu a formação com Jadsom e Raul no meio-campo. Eric Ramires foi desfalque e Lucas Evangelista voltou ao setor. Sorriso foi mantido na equipe e Helinho ficou no banco. Na zaga, Kevin substituiu Léo Ortiz.
Mesmo ficando menos tempo com a posse, o Botafogo dominou inteiramente as ações no 1º tempo. Marcou com pegada e mostrou setores compactos em fase defensiva. Criou em contra-ataques e bolas paradas, mas sua boa atuação não se resume a isso. Quando entrou em fase ofensiva também mostrou organização, principalmente para superar os movimentos de subida de marcação do Red Bull Bragantino.
Jeffinho, Junior Santos e Tiquinho Soares já haviam chegado bem perto de abrir o placar antes dos 17'. Rafael Marçal bateu escanteio pela esquerda e Cuesta obrigou Cleiton a fazer ótima defesa. Adryelson abriu novamente para Marçal no rebote e o cruzamento do lado esquerdo encontrou Tiquinho Soares. A finalização bateu na trave e se ofereceu para Gabriel Pires abrir o placar.
O Glorioso aproveitava as transições defensivas irregulares feitas pelo time visitante, e imprimia o seu ritmo desta forma. Daniel Borges e Marçal eram bem agressivos quando percebiam que o alvinegro havia retomado a posse. Tchê Tchê e Gabriel Pires tiravam rapidamente a bola da zona pressionada. Jeffinho, Victor Sá, Tiquinho e Junior Santos imprimiam velocidade.
Por mais que tenha rondado a área do Glorioso com mais frequência nos últimos dez minutos da 1ª etapa, o Bragantino não produziu nenhuma chance. O Botafogo seguia intenso e concentrado sem a bola. Barbieri sacou Jadsom no intervalo e tornou o meio-campo mais ofensivo ao colocar Hyoran e recuar Raul. Os cariocas seguiram levando perigo em contra-ataques, mas a marcação já não era tão ajustada.
Werik Popó finalizou duas vezes com perigo, dentro da área, antes dos 15 minutos. A entrada de Hyoran melhorou a articulação dos paulistas, mas a jogada do gol de empate foi criada por dois defensores. Kevin arrancou com liberdade pela direita e cruzou para Luan Cândido na segunda trave, Adryelson cortou mal, e o ''lateral-artilheiro'' fez o seu 12º tento na temporada.
O Botafogo sofreu o empate, mas não jogava mal. A prova é que, logo depois, quase voltou a ficar na frente do placar em bom chute de Jeffinho da entrada da área. Mais uma vez Cleiton foi bem. Patrick de Paula entrou no lugar de Victor Sá e reequilibrou o time. Não demorou para Tchê Tchê aparecer dentro da área e mandar para o fundo da rede um cruzamento de Junior Santos, aos 25 minutos.
Quando precisou ficar mais tempo com a bola e gerar os espaços através das movimentações e ocupação de espaços, o time anfitrião conseguiu, assim como produzia em contra-ataques, é a prova da evolução enquanto equipe. Para se manter nesta posição até o fim ou até mesmo buscar o Atlético Mineiro, o Botafogo vai precisar ser mais regular. O primeiro passo já foi dado. É possível sonhar com a Libertadores.
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