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Equador avança casas importantes rumo às oitavas
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O Equador não chegou ao Mundial do Qatar como a segunda força do Grupo A, mas alguns fatores podem ter mudado isso nos últimos dias. A começar pela lesão de Mané, e passando pela boa atuação da equipe na estreia diante da seleção da casa. La Tri dominou inteiramente os donos da casa, aumentou a teórica distância existente entre eles, e parece encostar nos senegaleses. Sonhar com as oitavas é mais real!
Félix Sanchez manteve a base que vinha escalando nos principais jogos. O 3-5-2 tradicional, com o lateral Abdelkarim Hassan como zagueiro e Homam Ahmed na ala-esquerda. Já Gustavo Alfaro optou por um time mais ofensivo. Estrada e Enner Valencia pelo centro do ataque. Ibarra e Plata pelos lados. Jhegson Méndez fez dupla de meio com Moisés Caicedo. E Galíndez foi o goleiro escolhido.
O Equador não demorou para mostrar superioridade. Em um início de jogo aberto e intenso, os sul-americanos tiveram um gol anulado por detalhe. Estrada estava impedido quando auxiliou na preparação da jogada que acabaria com uma cabeçada de Enner Valência para o fundo da rede. Mesmo não valendo, o tento abalou demais os anfitriões, e evidenciou o principal problema do time no 1º tempo.
E ele atendia pelo nome de Saad Al Sheeb. O goleiro catari errou na saída do gol do lance descrito acima, e logo depois se precipitou em disputa com Enner Valência. Pênalti marcado, cartão amarelo para ele, e gol do camisa 13 equatoriano na batida. A vantagem no placar era justa e refletia o total controle de La Tri. Em determinado momento, a seleção da casa não conseguia passar do meio-campo.
Com a bola, o Equador forçava passes em profundidade e era vertical. Visava acelerar os ataques, explorar a dificuldades dos cataris em proteger as costas da defesa. Jhegson Méndez e Moisés Caicedo tomavam conta do meio-campo. Bloqueavam os passes tentados pelos adversários para as imediações da área sul-americana. Ganhavam os duelos, ditavam o ritmo, ficavam com as ''segundas bolas''.
Caicedo puxou contragolpe aos 31' e rolou para Angelo Preciado cruzar na cabeça de Valência. Desta vez a finalização valeu. 2x0 Equador. Estrada se mexia bem pelo ataque. Ibarra abria espaço para os avanços de Estupiñan pela esquerda. O jogo estava dominado. O Qatar só assustou nos acréscimos. Ali Almoez perdeu grande chance de cabeça após bela jogada de Pedro Miguel e Al Haydos pela direita.
O jogo perdeu o ritmo no 2º tempo. O Equador não alterou mais a postura de marcação. Manteve-se o tempo inteiro marcando em bloco baixo, e isso deu mais tranquilidade para o Qatar trocar passes. O problema é que seguiu sem contundência alguma para criar. Somente com a entrada de Muntari no fim levou algum perigo.
Os sul-americanos protegiam bem a área. Ibarra teve boa chance em passe em profundidade de Méndez, mas Al Sheeb espalmou. Logo depois ele saiu para a entrada do jovem Sarmiento, que melhorou o nível técnico pelo setor. Mesmo sem tanta frequência, o Equador era mais perigoso sempre que chegava ao ataque. Poderia até ter ampliado o placar caso forçasse um pouco mais.
De negativo, os cartões para Caicedo e Méndez. A dupla de volantes já fica pendurada antes do confronto contra a Holanda e corre o risco de perder o duelo com Senegal na última rodada. São fundamentais para o time produzir.
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