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Inglaterra mostra a importância de acreditar no padrão de jogo
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Gareth Southgate recebe algumas críticas justas. Não dá para dizer, porém, que o time inglês não tem uma forma definida de atuar. Ela é coerente com as características de vários de seus talentos e foi fundamental para mudar a história contra Senegal. A partida vinha complicada, mas insistir em alguns conceitos da parte ofensiva colocou diversas peças importantes para o time no jogo e encaminhou a vitória por 3x0.
Escalações
O técnico inglês não teve Sterling, mas manteve Rashford no banco. Saka e Foden foram escalados nas pontas. Henderson e Walker seguiram na equipe. Tripper e Mount ficaram no banco. Já Aliou Cissé não pôde contar com Kouyaté e Gana Gueye. Surpreendeu ao sacar Pape Gueye do meio-campo e formou a dupla de volantes com Ciss e Nampalys Mendy. Iliman N´Diaye seguiu no time, mas atuou pelo centro do ataque.
Bola rolando
O 1º tempo teve duas histórias totalmente diferentes. Podem dividí-lo em antes e depois do primeiro gol inglês. Senegal foi superior até os 38 minutos. Marcou em bloco médio, concentrado, e coberturas próximas, o que possibilitava pressão na abordagem ao homem da bola. Conseguia bloquear as investidas inglesas e ainda saía com perigo em contragolpes. Pickford fez ótima defesa em chute de Dia aos 21'.
O próprio atacante já havia chegado perto de marcar um pouco antes, e Ismaila Sarr infernizava o lado direito da defesa inglesa. Os europeus tentavam trabalhar as triangulações pelos flancos, sobretudo o esquerdo, envolvendo lateral, meia e ponta do setor. Mas parecia um time nervoso, travado pela marcação adversária, se precipitando em alguns passes. Foi aí que Harry Kane começou a desequilibrar.
O camisa 9 encostou no lado esquerdo e foi a peça que faltava para a combinação de passes furar a defesa adversária pela esquerda. Foden e Shaw também foram bem no lance, mas Bellingham esteve melhor ainda. Atacou o espaço em profundidade e cruzou rasteiro para Henderson marcar. A partir daí as coisas mudaram muito. Os senegaleses tiveram uma ducha de água fria na cabeça, demoraram a reagir. Foi trágico.
Num intervalo de nove minutos os ingleses criaram mais três boas jogadas. Harry Kane recebeu de Foden, após contra-ataque puxado por Belligham, e fuzilou a meta de Mendy. Saka cresceu no jogo, Kane desencantou, Bellingham assombrou e Foden seguiu criativo. A ''ladeira'' para Senegal subir ficou imensa na 2ª etapa. Aliou Cissé sabia disso e fez três mexidas em sua equipe no intervalo.
Bamba Dieng, Pape Sarr e Pape Gueye entraram. Ciss, Iliman N´Diaye e Diatta saíram. A Inglaterra não tirou o pé do acelerador. Com mais espaços para jogar, chegou ao terceiro gol logo aos 11 minutos. Foden desceu em velocidade pela esquerda e cruzou rasteiro para Saka marcar. Kane, que já havia assustado Mendy em um chute de fora da área, iniciou novamente a jogada do gol.
Os últimos 35 minutos de jogo tiveram cara de treino para a Inglaterra. Senegal não conseguiu se reanimar para pressionar e levar perigo. Os europeus administraram o ritmo, jogadores foram poupados ao serem substituídos, e a vaga para enfrentar a França nas quartas de final foi carimbada.
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