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Sequência a Pedro gera melhor início de temporada da vida dele
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Pela primeira vez desde que chegou ao Flamengo em 2020, o atacante Pedro começa uma temporada como um titular de fato da equipe. Ganhou a desejada sequência com Dorival Junior em meados de 2022, pós-lesão de Bruno Henrique, correspondeu, e manteve o status com Vitor Pereira, que certamente tem a ótima fase do centroavante como o grande trunfo deste início de ano.
O Mais Querido não conseguiu vencer a Supercopa do Brasil contra o Palmeiras e decepcionou no Mundial de Clubes ao ser eliminado pelo Al Hilal na semifinal, mas mesmo nos momentos mais críticos dos primeiros momentos de 2023, Pedro apareceu.
Para ele é fundamental iniciar a temporada assim. Bruno Henrique, que era titular do ataque ao lado de Gabigol até o meio do ano passado, em breve retornará de lesão. É claro que vai demorar para recuperar o ritmo e a melhor condição física, mas se o centroavante não vivesse uma boa fase, os pedidos pela reativação da gloriosa dupla que fez história no clube a partir de 2019 seriam incessantes.
Citar o camisa 27 do Flamengo é obrigatório para entender a trajetória de Pedro no Mais Querido. Foi contratado ainda na ''era Jorge Jesus'' para ser a sombra de Bruno Henrique e Gabi. Uma opção de alto nível que o elenco não tinha àquela altura entre os atacantes reservas, além do ganho de um ''camisa 9'' mais característico, que gerasse presença constante na área contra times muito fechados.
Pedro quase sempre entrou muito bem, mas desfazer a dupla parecia impossível. Não só pelo histórico, mas pelo desempenho em campo. Pensar em um trio de ataque sempre esbarrou na formatação tática da equipe.
Abrir Gabigol pelo lado direito e deixar Bruno Henrique mais preso ao lado esquerdo implicaria em obrigar dois jogadores de definição a marcar os laterais adversários. Os afastaria do gol muitas vezes.
Por trás deles, ainda tem Everton Ribeiro e Arrascaeta, dupla de meias que jogaria em todos os clubes brasileiros. Difícil resolver a equação. Encaixar todos e manter o equilíbrio defensivo do time.
Aliás, ter um sistema defensivo mais organizado, é a busca principal de Vitor Pereira para a sequência do ano, e por mais que este texto trate de atacantes, eles fazem parte do processo de melhoria defensiva. O combate começa com eles.
É mais um ponto que pode ser tocado para valorizar o momento de Pedro. O português não vai escalar Bruno Henrique, Pedro, Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro ao mesmo tempo no início de um jogo, e hoje o camisa 9 não sai do time.
São nove gols em sete gols. Mais de um tento por partida. Ainda soma duas assistências. O início de 2021 foi o ano em que Pedro chegou mais perto disso. Balançou as redes sete vezes e deu uma assistência nas mesmas sete partidas.
Nada se compara, porém, ao que faz o centroavante do Flamengo em 2023. Se a situação está crítica na defesa, Pedro é garantia de gols ao time de Vitor Pereira. Sem ele, a situação seria muito pior.
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