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Samir Carvalho

REPORTAGEM

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O que deve mudar no Corinthians após saída de diretor; entenda

Colunista do UOL

22/03/2023 12h00

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O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, decidiu bancar o seu diretor de futebol, Roberto de Andrade, após o grupo de invasores do CT Joaquim Grava pedir a sua demissão. No entanto, o dirigente não suportou a pressão dos torcedores uniformizados, principalmente, e se demitiu do cargo. Após o anúncio, a coluna foi apurar o que muda no Timão com a saída do diretor rejeitado por 99% da torcida alvinegra.

Na prática nada deve mudar no dia a dia do Corinthians. Isso porque Duílio Monteiro Alves é responsável por fechar contratações, renovações e saídas de atletas no Timão. Nenhuma decisão importante no clube paulista é tomada sem a presença do mandatário.

Roberto de Andrade, diretor que saiu, e o gerente de futebol Alessandro, que continua no cargo, só negociam com jogadores de menor expressão e, mesmo assim, já "passavam o bastão" a Duílio quando o negócio avançava.

As grandes contratações da gestão, por exemplo, casos de Renato Augusto, Giuliano, Willian, Paulinho, Balbuena, Maycon, entre outras, foram tratadas exclusivamente pelo presidente do Corinthians.

Em conversas com fontes no clube paulista, a coluna apurou o único fator que deve mudar com a saída de Roberto de Andrade: "o ambiente". O dirigente não era querido por alguns jogadores, além de profissionais do CT Joaquim Grava e Parque São Jorge.

Não é por acaso que Roberto de Andrade sequer foi cogitado pela situação a ser o candidato para a presidência contra Augusto Melo, candidato da oposição que já lançou a sua campanha para o pleito em novembro.

Além disso, há muita reclamação que Roberto de Andrade e Alessandro pouco se mexem no mercado da bola e não gostam de sair do CT Joaquim Grava para negociar ou sequer observar jogadores no mercado.

Por fim, o elenco corintiano também se sente mais seguro e tranquilo para trabalhar sem o diretor no clube, já que desde o início do mandato de Duílio, os torcedores exigiam a demissão de Roberto de Andrade.