Cuca sofre pressão hoje por vitória e para barrar medalhões no Corinthians

O duelo do Corinthians contra o Remo hoje (26), na Neo Química Arena, não é decisivo apenas para o clube paulista se manter vivo na Copa do Brasil. Vale lembrar que o Timão precisa reverter vantagem do time paraense por 2 a 0 no jogo de ida, no Mangueirão. A partida é o primeiro teste de fogo para Cuca se manter no cargo, já que o treinador sofre forte pressão por envolvimento em um caso de estupro a uma jovem de 13 anos em 1987, quando ainda era jogador.

Apesar do presidente Duílio Monteiro Alves se arriscar com o treinador, o dirigente não imaginava que a pressão seria tão forte. No Corinthians, funcionários e conselheiros, acreditam que a dupla não segura a pressão.

Cuca precisa reverter o placar contra o Remo para evitar que a pressão fique insustentável. E um dos motivos de Duílio contratar o treinador era o fato de Cuca, na sua visão, ser um dos poucos técnicos que poderia assumir o time rapidamente e, inclusive, comandar o Corinthians contra o Remo nesta quinta-feira.

Uma eliminação para o Remo seria a primeira decepção de Duílio por contratar Cuca. O mandatário também contratou o treinador com a ideia de Cuca chacoalhar um elenco supostamente acomodado. A cúpula corintiana espera que Cuca "barre" alguns líderes do elenco que estão acomodados.

Na estreia de Cuca, em derrota para o Goiás por 3 a 1, o treinador escalou todos os "medalhões" e o torcedor viu mais uma vez um time apático em campo. Após a partida, o treinador falou "grosso" na coletiva e disse que "tudo vai mudar".

A escalação contra o Remo é esperada com novidades dentro e fora do clube, já que o torcedor também espera novidades. Basta saber se Cuca fará mudanças radicais.

Já Duílio, em vez de encarar o elenco e pressionar os "medalhões", ele decidiu enfrentar a pressão de parte da torcida, conselheiros, funcionários do clube e até atletas para contratar Cuca. Por fim, o dirigente rachou o clube por dentro e por fora.