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Federer volta a Paris e anota primeira vitória num slam em 489 dias
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Roger Federer não entrava em quadra em um torneio do Grand Slam desde janeiro de 2020. Sua última vitória nesse nível havia acontecido há 489 dias, nas quartas de final do Australian Open. Pois nem parecia. Na volta a Roland Garros, o veterano de 39 anos pisou na Quadra Phillipe Chatrier nesta segunda-feira e, de forma dominante, aplicou 6/2, 6/4 e 6/3 em cima do uzbeque Denis Istomin, de 34, atual número 204 do mundo.
Na bela exibição, Federer mostrou muitos recursos de seu vasto arsenal, evitando trocas de bolas longas, mas decidindo pontos com golpes vencedores do fundo de quadra, curtinhas, subidas à rede e até slices que "chamavam" Istomin à rede. Foi, também, uma apresentação animadora para os fãs do suíço, que vinha de uma decepcionante derrota no ATP 250 de Genebra, na segunda passada. Em sua estreia no torneio, Roger liderava o terceiro set, mas levou a virada e foi eliminado por Pablo Andújar.
Agora, classificado para a segunda rodada em Roland Garros, Federer aguarda o vencedor do jogo entre o croata Marin Cilic, ex-top 5, campeão do US Open de 2014 e atual #47, e o convidado francês Arthur Rinderknech, #118.
Como aconteceu
O começo foi o mais empolgante possível. Com uma curtinha e uma bola vencedora num rali, Federer abriu o duelo com uma quebra de saque. Em seguida, confirmou seu serviço sem drama para abrir 2/0. Com excelente aproveitamento de primeiro saque (acima de 90%), o suíço seguiu controlando o jogo e capitalizou no sétimo game, quando teve nova chance de quebra. Com Istomin à rede, uma direita vencedora de Federer converteu o break point. Pouco depois, a parcial estava fechada em 6/2.
Aos poucos, Federer foi mostrando seu repertório. Teve ace, teve curta e contracurta e teve até curtinha fake - aquela que faz o rival correr para a rede enquanto o suíço executa um slice fundo. O suíço também fez saque-e-voleio, mas sobretudo variou seus ataques e deixou Istomin desconfortável o tempo inteiro. O segundo set não foi muito diferente do primeiro. O uzbeque até salvou quatro break points no primeiro game, mas acabou quebrado no terceiro. Era o que Roger precisava. Sem ceder break points, manteve a vantagem até fazer 6/4.
Istomin até começou melhor o terceiro set, mas ainda dependia demais do seu primeiro serviço para ganhar pontos. Quando o saque não fazia efeito, Federer tomava controle dos ralis. Foi o que aconteceu no quinto game, quando Roger conseguiu chegar à rede e executar dois voleios vencedores e que deixaram o placar em 0/40. O uzbeque salvou os dois primeiros break points, mas o ex-número 1 do mundo encaixou uma direita cruzada indefensável e conseguiu a quebra. Depois disso, a partida foi ladeira abaixo até a vitória para o favorito.
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