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Thiago Wild é indiciado por injúria, vias de fato e violência psicológica
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O tenista Thiago Wild, atual número 2 do Brasil e 126 do ranking mundial, foi indiciado por delitos de injúria, vias de fato e violência psicológica contra a mulher. A decisão foi da delegada Giselle do Espírito Santo, e o inquérito criminal foi enviado à 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Violência Doméstica de Jacarepaguá (zona oeste do Rio de Janeiro).
No fim do mês passado, o UOL Esporte noticiou que Wild estava sendo investigado pela polícia do Rio de Janeiro por crimes cometidos contra a ex-mulher, a biomédica e influencer Thayane Lima, que tem mais de um milhão de seguidores em sua conta no Instagram. Nesta terça, o site ge publicou que, além do inquérito criminal, Thayane e sua advogada, Gabriela Amábile, ingressaram com ação na esfera cível para pedir indenização por danos morais e materiais. As informações foram confirmadas pelo UOL.
A assessoria de Wild, por sua vez, afirma que os advogados do tenista entregarão informações ao Ministério Público para que o caso seja arquivado. "Áudios e vídeos já apresentados às autoridades competentes comprovam a falsidade e ilegalidade das acusações, além da tentativa de extorsão por parte de Thayane Lima da Silva e pessoas a ela relacionadas. Também foi registrado um boletim de ocorrência por parte da mãe de Thiago, contra o pai de Thayane, que a agrediu no prédio onde fica o apartamento alugado por Thiago e onde ela esteve para retirar os pertences do filho."
Após o indiciamento, o Ministério Público vai decidir se oferece denúncia e inicia um processo criminal com o tenista como réu. Caso contrário, o procedimento será arquivado. Se Thiago for condenado pelos três crimes, ele pode pegar mais de três anos de prisão - no pior dos cenários para o atleta, caso pegue penas máximas nos três crimes.
Segundo Amábile, as acusações estão relacionadas à Lei Maria da Penha e não há possibilidade de conversão da pena em multa. "Ele foi indiciado por três crimes. Dependendo da somatória [da pena], ele não pode iniciar [a cumprir a pena] em regime semiaberto. Já iniciaria em regime fechado. Tudo vai depender do processo criminal para ver se ele vai ser sentenciado por um, dois ou três crimes."
O comunicado enviado ao UOL Esporte pela assessoria de Wild também diz que "julgamentos nas mídias sociais ou feitos pela opinião pública, sem fundamento jurídico, já causaram a destruição de várias reputações. É a Justiça real que deve prevalecer sempre. Thiago já se retratou sobre palavras que escreveu e falou e que não deveriam ter sido ditas ou escritas, e se arrependeu dos momentos de exaltação. Também reiterou que não houve abuso psicológico nem agressão física e que os processos em curso vão mostrar isso. Agora vai permanecer em silêncio sobre o caso, focando em sua carreira e aguardando as decisões do Judiciário."
Entenda o caso
Thiago e Thayane viviam juntos desde o ano passado, em regime de união estável, até que, em agosto deste ano, a biomédica postou em suas redes sociais que descobriu ter sido traída pelo tenista. Ela também disse que viveu um relacionamento abusivo com Wild e que passou por tratamento psiquiátrico e psicológico após a separação e que, com medo, pediu medida protetiva contra o atleta.
Depois de um mês de silêncio, Wild decidiu se pronunciar sobre o caso. Em uma nota distribuída à imprensa, disse que as declarações de Thayane foram "desairosas", falou em "práticas difamatórias e caluniosas" e disse ainda que as "alegações falsas, fabricadas e vingativas não são de forma alguma reflexo de meu caráter ou ações." Leia a íntegra abaixo.
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