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Lesões, covid, furto, má fase e técnico novo: o ano maluco de Monteiro
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A temporada de 2021 começou cheia de expectativas para Thiago Monteiro. No início do ano, o tenista número 1 do Brasil fez uma semifinal de ATP na Austrália, onde também bateu a promessa espanhola Carlos Alcaraz (atual #32 do mundo). Havia a esperança de dar sequência aos bons resultados e subir no ranking, mas o cearense de 27 anos teve seus planos freados por uma série de obstáculos desde que voltou da Oceania.
Monteiro teve uma lesão na panturrilha, testou positivo para covid, sofreu uma lesão no punho e viveu uma fase ruim, com seguidas derrotas doídas que afetaram sua confiança. Paralelo a isso, entrou em um novo relacionamento amoroso. O cearense também viveu a emoção de fazer sua estreia em Jogos Olímpicos e trocou de técnico, buscando entender melhor questões táticas e aventurando-se no mundo de estatísticas e probabilidades tenísticas.
Tudo isso - no meio de uma pandemia - já teria sido bastante emoção para uma pessoa só, mas Monteiro ainda teve outro contratempo inesperado: teve dinheiro e pertences furtados no hotel oficial do Challenger de Buenos Aires.
Em Campinas, onde faz o último torneio de sua temporada, Monteiro e eu conversamos sobre toda a loucura de 2021. Foi um papo descontraído, e o atual #94 do mundo, lembrou com bom humor dos bons e maus momentos. Falou sobre as expectativas que não se confirmaram, lembrou das derrotas doídas e explicou como a relação com antigo técnico, o argentino Fabián Blengino, tinha um inesperado efeito negativo sobre seu tênis.
Monteiro mostrou maturidade ao especificar o que espera conseguir com o novo treinador, o espanhol Rubén Ramírez Hidalgo, e argumentou que é possível, sim, viajar pelo circuito com a namorada e seguir 100% focado no esporte. Por último, falou sobre como andam os planos para o Australian Open para vacinados - como ele! - e não-vacinados. Leiam!
A sua temporada foi meio louca, né?
Sim (risos).
Começou muito bem, você ganhou até um jogo do Alcaraz na Austrália, fez uma semi [no ATP 250 Great Ocean Road Open, em Melbourne]... E depois você teve lesão, teve covid, teve namorada nova...
(risos)
Você foi roubado em Buenos Aires...
Sim, há duas semanas. Exato. Aconteceu de tudo. Foi uma temporada que eu comecei com uma expectativa bem alta. Tinha feito uma boa pré-temporada, fui para os EUA jogar o primeiro torneio em Delray Beach porque o calendário mudou um pouco... A gente chegou na Austrália e teve todo o esquema de quarentena... Por sorte, não fiquei na quarentena mais dura, dos voos que foram contaminados, então pude fazer duas semanas de treinos bem positivos. Vinha me sentindo bem e foi um início de temporada muito bom. Semi de ATP na quadra rápida, vinha me sentindo mais confortável, cada vez mais completo nessas condições. Fiz quartas em Córdoba. Perdi para o campeão, que foi o Juanma [Juan Manuel] Cerúndolo. Foi uma semana que senti um pouco pela derrota porque era uma ótima oportunidade de ir longe no torneio, mas o Juanma, hoje, você vê: é um cara 80 do mundo, já tinha muita qualidade e acabou ganhando o torneio também. E logo depois da semana de Buenos Aires eu tive covid e duas lesões.
Que lesões foram?
Uma no punho e uma na panturrilha. A primeira foi na panturrilha, em Buenos Aires ainda. Eu voltei para o Brasil, não pude jogar em Santiago, e quando fiz meu teste para jogar Acapulco, eu dei positivo para covid. Eu tive sintomas leves de covid, que foram perda de olfato e paladar, mas depois tive uma série de dores nas articulações e essa lesão no punho que... Médicos da ATP em Miami, onde eu tive essa primeira lesão, diagnosticaram que podia ter sido algo relacionado ao covid porque eu nunca tive uma lesão assim. Bati 20 minutos de bola com o Pablo [Fuente], meu treinador, no primeiro dia, e no segundo dia eu já não conseguia tocar na raquete (risos). E foi assim por um mês. Eu tive que fazer infiltração, tratamentos e, ao mesmo tempo, o que foi negativo é que eu não conseguia voltar para o Brasil para tratar. Eu tinha que ficar pulando de torneio em torneio porque Brasil era zona vermelha. Se entrasse, não iria poder ir para a Europa. Fiquei em Miami, fiquei me tratando no torneio da Sardenha, que eu não joguei, e aí joguei Monte Carlo como primeiro torneio, mas depois de 30 dias sem pegar na raquete. Treinei um dia antes e joguei com o João Sousa. A minha ideia era "vou tentar fazer essa recuperação jogando e pegando o ritmo", mas era difícil. Ao mesmo tempo em que eu sabia que não estava tão bem treinado, ia acumulando as derrotas e, aos poucos, elas foram abalando a minha confiança. Por mais que eu soubesse que não estava nas condições ideais, essa gira europeia foi negativa para mim. Não consegui somar muitos pontos ou jogos muito pela falta de preparação e, depois, pela falta de confiança. Apesar de ter ganhado um jogo em Roland Garros, foi um momento que me abalou bastante.
Também teve jogo de 7/6 na negra, teve jogo de 7/5 no terceiro... Teve o jogo contra o Laslo Djere [no ATP 250 de Genebra], que eu achava que você ia vencer e escapou...
Exatamente. Quando eu voltei a jogar melhor, ali em Madri, com o Giron na primeira rodada do quali eu perdi por 7/6 no terceiro. Foi um jogo que escapou. Depois, com o Tommy Paul, a rodada final do quali de Roma, foi 7/6 no terceiro também. Ali eu já sentia que estava treinando muito bem e jogando melhor, mas esses jogos estavam escapando e foi uma questão de autoconfiança. Depois teve esse torneio de Genebra com o Djere, que eu fiz 5/2 no terceiro, saquei em 5/3 [Djere venceu por 7/5]. Três derrotas duras assim seguidas foram algo que me deixou bem abalado. Depois teve o torneio de Belgrado, que eu joguei super bem a primeira rodada. A segunda rodada contra o Delbonis foi muito dura. Ele estava num grande momento, 50 do mundo... Ali eu já estava no nível do começo do ano, mas as vitórias estavam escapando. O Delbonis fez 7/5 no terceiro também. Eu tive 5/5 e 0/40. Então esses momentos, acho que muito por essa falta de confiança, e muito de querer tanto ganhar para fazer resultado de novo e me sentir como no início do ano, veio essa cobrança excessiva e esses jogos escapavam. E teve a questão de desfazer a parceria com o Blengino na temporada.
Essa era minha próxima pergunta.
(risos) Foi um outro acontecimento que foi logo depois de Roland Garros. Eu perdi para o Steve Johnson. Outro jogo no quinto set, 6/4, no detalhe, então eu sentia que...
Você buscava o quê quando queria trocar de técnico?
É porque o Blengino... Eu me dou super bem, a gente tem uma relação muito boa, é um baita treinador também. É um cara que me ajudou muito, mas eu sinto que tinha momentos em que ele se envolvia demais com o jogo emocionalmente. E nesses momentos que eu precisava olhar para fora, num 5/5 de terceiro, e ver que o treinador estava me transferindo confiança... Ele sempre queria meu bem, óbvio, mas às vezes eu notava que ele ficava nervoso, e eu não queria deixar ele tão nervoso. Eu pensava "quero acalmar ele, então tenho que jogar bem", só que isso me tensionava um pouco mais, sabe?
Então era um pouco isso e um pouco também buscar alguém... O Rubén [Ramírez Hidalgo] era um cara que eu já vinha visando, já tinha conversado com ele algumas vezes. Conhecia como jogador, mas não como treinador. Pela experiência de ter jogado, um cara que foi top 50 sem muito recurso. Ele era um jogador que não era o mais talentoso ou o que pegava mais forte, mas tinha uma visão de jogo muito boa. Então acredito que era algo que ele podia acrescentar no meu jogo. Eu sinto que muitas vezes estou pegando bem na bola, tecnicamente melhorando em muitos aspectos, mas em alguns momentos eu jogo com uma percepção errada do jogo. Às vezes, eu preciso estar mais firme, mais tenso, e eu sinto que tenho que ganhar rápido os pontos. Mas não, não é assim que eu tenho que construir os pontos. Então estava buscando mais essas alternativas com um cara como o Rubén, que é um cara muito experiente, e ao mesmo tempo junto com o Pablo [Fuente] também. Eu já vinha trabalhando com ele e como no ano passado, na pandemia, ele não viajou nenhuma semana. É um cara que gosta muito de ver jogo, de passar planos táticos. O Blengino gosta muito de consertar técnica. Melhorei muito meu saque e minha esquerda, mas ele fica muito num plano técnico. Ele não gosta muito de ver jogo. Ele tem um trauma desde a final de Roland Garros, com o Coria, que ele não assiste jogo [Blengino era o técnico do argentino Guillermo Coria em 2004, quando seu atleta perdeu a final de Roland Garros para o compatriota Gastón Gaudio]. E hoje em dia o tênis é muito estatística. É muito saber o que fazer na hora que aquilo tem que ser feito. Muitas pessoas agora usam software e te estudam. Sabem onde você vai sacar no break point, onde você vai devolver depois da terceira bola, questões de probabilidade maior. É algo que me interessa também, e o Rubén e o Pablo são muito mais dessa linha e acredito que possa ser uma parceria que some bons frutos para a temporada que vem.
Você já tem isso? Já vê estatísticas dos adversários?
Muitas vezes, sim. Eu tenho a sorte que o Márcio [Torres], meu empresário, é um dos sócios da Golden Set, que tem um pouco essa estatística. Ele não me dá o plano completo porque realmente isso é pago, é uma consultoria em que você tem que investir, mas certos jogos específicos, mais importantes, que eu preciso, às vezes ele...
Pode dar o exemplo de um jogo específico?
Meu jogo contra o Tiafoe. Eu nunca tinha analisado ele jogando. Foi algo que me ajudou muito em condições rápidas lá em Winston-Salem. Foi um jogo muito bom, muito parelho, mas encaixa muito em momentos-chave do jogo. Eles botam momentos de pressão. Em break points ou 40/40, onde ele saca mais contra canhotos. Eu conseguia ver estatística de 15 jogos dele com canhotos. Shapovalov, Nadal... Você baseia um pouco o jogo dessa forma, você assiste também o jogo junto com o Pablo e o Rubén e aí traça o plano de jogo. Realmente, funcionou bem. Foi um jogo duro. E aí é detalhe. É a competitividade. É um cara que tem muita qualidade, mas foi um exemplo que eu usei [Tiafoe venceu o duelo por 7/5 e 7/6(2) nas oitavas do ATP 250 de Winston-Salem]. É isso. A temporada em si, eu tinha uma expectativa muito alta. Eu já visava estar em outro ranking hoje, mas infelizmente não foi o que aconteceu. Ao mesmo tempo, é saber lidar com esses tropeços, né? Eu sinto que venho evoluindo, me sentindo mais maduro, sinto que ainda tenho muito que render. Venho treinando bem, venho subindo o nível cada vez mais, então tive a ideia de jogar esses Challengers para somar jogos de novo, aumentar a confiança. Acabei tendo um título em Braga, fiz uma final em Buenos Aires [perdeu a final para Sebastian Báez]. Em Montevidéu, na semana passada, as condições estavam difíceis, mas o [Juan Ignacio] Londero também é um cara de muita qualidade e o jogo foi duro [Londero venceu nas quartas]. E esta semana [em Campinas] é mais uma para ir com tudo, positivo e fechar a temporada da melhor forma.
Jogos Olímpicos: como foi a experiência?
Muito legal (risos). Foi a minha primeira vez numas Olimpíadas. A única infelicidade foi não ter tido público e não ter interagido com outros esportes, mas sem dúvidas estar ali na quadra... Joguei contra o [Jan-Lennard] Struff, um cara que joga super bem. Estava muito rápido, a gente jogou ao meio-dia, devia estar 40º. Condições realmente extremas. Mas a experiência foi demais! Chegar na Vila, compartilhar momentos com outros atletas. A gente trocava muitas vezes no mesmo horário com o pessoal do vôlei ou do skate. A Fadinha estava lá sempre com os ursinhos dela! É legal ver caras que você admira pela televisão. Tirei foto com o Zanetti, com o Bruninho, com a Rayssa Leal mesmo... E poder viver uma atmosfera muito diferente. Você chegar na academia para fazer seu treino e você pessoas de todos os países, da ginástica ou de boxe. Os treinos de boxe eram muito motivacionais, com uma intensidade muito violenta. A gente pensava "como o cara aguenta treinar tanto?" Ao mesmo tempo em que eles viam a gente treinando e perguntavam "como é que você aguenta?" É engraçado ter a perspectiva do outro lado. Foi uma experiência incrível e vamos lutar para estar em Paris na próxima. É em Paris, né?
É. Vai ser em Roland Garros!
Em Roland Garros? Daqui a três anos? Vai ser um ano a menos de preparação. É um sonho realizado. Na verdade, valeu muito a pena. Não consegui ir mais longe, mas peguei um jogo duro também. E foi legal também vivenciar aquilo com as meninas...
Você ainda estava lá quando elas ganharam o bronze?
Não. Eu tinha saído dois dias antes. A gente viu dois jogos dela. Eu vi o jogo do Menezes com o Cilic...
Nossa! Eu canso só de pensar nesse jogo!
Depois daquele jogo, eu falei "eu não entendo nada de tênis". Esse esporte é muito louco (risos)! Depois de 0/5, 0/40... E 5/1, 40/15... Muito louco.
[No terceiro set da primeira rodada do torneio olímpico, Marin Cilic teve 5/0 e 0/40 no saque de João Menezes, mas o brasileiro virou o terceiro set e sacou para a vitória em 6/5. O croata devolveu a quebra e fechou em 6/7(5), 7/5 e 7/6(7) depois de desperdiçar dez match points]
No meio do tênis, existe um certo preconceito de que tenista quando começa a viajar com a namorada, "perdeu o jogo, a culpa é da namorada". E eu fiquei bem feliz quando você foi campeão do Challenger de Braga e sua namorada estava lá. Eu queria que você respondesse isso: dá para viajar com namorada e fazer o circuito tranquilo com 100% de foco?
Claro! Sem dúvidas! Até porque eu não estou viajando só com a minha namorada. Eu estava com treinador ou às vezes o treinador e o preparador físico.
Eles só não saem nas fotos do Instagram (risos).
É porque eu não vou passear, tomar um sorvete e postar foto com meu treinador, obviamente (mais risos)! Ao mesmo tempo, acho que foram três semanas de 11 ou 12 que a gente estava confinado. Na verdade, é algo saudável, né? Infelizmente, soube de alguns comentários pela minha irmã, até porque ela fica preocupada também, não sabe muito, o pessoal fala demais... Às vezes, acaba entrando na mente, mas eu não ficava vendo muito. Infelizmente, isso [as viagens] foi no mesmo período que, como te falei: em Monte Carlo, eu não treinei, joguei e perdi do João Sousa, que vinha numa péssima fase. Mas eu estava no pior momento ali. E depois veio a sequência de algumas derrotas que coincidiram de ela estar lá. A gente se conheceu este ano e agora vem dando super certo, obviamente, mas [houve] muitos comentários de perder o foco ou que atrapalha, e na verdade, isso não existe. Nos primeiros torneios, eu estava com meu preparador e o Pablo, que é o meu técnico. A gente sabia que tinha que estar os dois ali para eu estar preparado para o que vinha depois, que era Roland Garros. Não existe eu fazer um investimento, levar todo mundo para lá para estar treinando e, ao mesmo tempo, estar desfocado. Não faz o menor sentido. Então foi um pouco da coincidência do mau momento que eu tive, mas espantou essa zica com o título de Braga [Monteiro venceu o Challenger de Braga, em Portugal, em setembro]. Ela vai chegar hoje aí. Espero ganhar amanhã (risos). Mas super dá para conciliar. Hoje, a gente vê um Schwartzman ou outros tenistas que conseguem viajar mais com namorada, esposa ou família porque realmente o tênis é muito solitário. Ainda mais com as restrições que a gente teve. Passamos o ano passado e este ano até a metade... É algo que, mentalmente falando, não era saudável. Hoje você vê muitos relatos de Thiem e da Osaka....
Teve o Benoit Paire também...
O Benoit Paire mesmo falando de desgaste emocional porque realmente não foi fácil o que a gente passou. É uma barra totalmente atípica. Não dá para comparar com toda tragédia que foi a pandemia. A gente não está comparando aqui dificuldades, né? Mas digo pela nossa profissão, o que a gente se propõe a fazer. Estar viajando e ficar 20 horas dentro do quarto e depois sair só para o clube e não poder sair. Wimbledon teve público, mas você não podia ir senão era desclassificado. Você ficava só no hotel. Era um mix de emoções muito estranhas. Tudo muito novo. E você vê hoje em dia, super em alta a pauta da saúde emocional. Estar do lado de pessoas que você gosta, semana atrás de semana, vai te fazer bem. Eu vejo mais por esse lado.
Você falou que tinha essa preocupação de estar garantido na Austrália e se você vai pra lá é porque está vacinado, certo?
Sim. Vacinei. Antes de ir para as Olimpíadas eu vacinei pelo COB, aqui em São Paulo. Depois, em Cincinnati, tomei minha segunda dose. Até postei um vídeo da segunda dose e repercutiu bem (risos). Eu acho que a Austrália não cobra três doses. Por agora, estou com o ciclo completo, estou tranquilo para viajar. E Austrália vai ter.
O que vocês têm recebido de comunicação sobre isso?
O email que a gente recebeu da ATP hoje [terça-feira] é que o calendário ainda não está definido, mas estão encaminhando. Eles seguraram um pouco por causa do ATP de Doha, que queria fazer na mesma data de janeiro, mas agora passou para fevereiro. A ideia eu acredito que seja ATP Cup e aqueles dois ATP que tiveram como no ano passado [houve ATPs em Melbourne, no mesmo local do Australian Open, na semana anterior à do AO]. Na verdade, estão demorando porque estão calculando o número de jogadores na chave. Se vai ser 32, se vai ser 48, se vão ser os dois na mesma semana, se vai ser um em cada semana... Por isso, ainda não está confirmado, mas a gente tem recebido emails para ir fazendo visto e deixar tudo preparado para já poder viajar quando [o calendário] sair. E a gente vai poder ir para a Austrália a partir do dia 1º de dezembro para alguns jogadores que estão sem vacina e tiverem que fazer a quarentena, aí tem essa opção.
Então por enquanto é isso mesmo: quem não tiver vacinado, tem que fazer quarentena de 14 dias?
Que eu saiba, sim. Eles querem até não aceitar, né? Mas até hoje, é quarentena obrigatória para quem não tem vacina. Para quem está vacinado, não vai ter quarentena. Antes seria bolha, naquele esquema de só sair do hotel para treinar e voltar. Agora, como a taxa de vacinação no estado de Victoria está muito alta, eles estão flexibilizando para quem tem a vacina também. Você pode escolher onde ficar, ir para o clube já no primeiro dia... Condições normais, né? Isso vai ser super positivo.
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