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Djokovic tira Rublev do sério, iguala marca de Agassi e vai à semi no AO
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A cada dia, a décima final de Novak Djokovic no Australian Open parece mais questão de tempo. Aparentemente recuperado da lesão na coxa que o incomodou no início do torneio, o sérvio de 35 anos, atual número 5 do mundo, fez outra apresentação brilhante nesta quarta-feira e garantiu seu lugar nas semifinais. A vítima da vez foi o russo Andrey Rublev (25 anos, #6), que não encontrou soluções para incomodar o favorito consistentemente. No fim, o placar refletiu o domínio de Djokovic: 6/1, 6/2 e 6/4.
Em busca de seu décimo título do Australian Open, Djokovic será favoritíssimo nas semifinais. Seu adversário será o americano Tommy Paul, que fará sua primeira aparição entre os quatro melhores em um torneio do Grand Slam. O jovem de 25 anos, atual #35 do mundo, deu sorte na chave e alcançou a semi sem precisar derrotar nenhum tenista do top 20. Nesta quarta, ele conquistou sua vaga ao bater o também azarão Ben Shelton, de 20 anos e #89 do ranking, em quatro sets: 7/6(6), 6/3, 5/7 e 6/4.
Recorde de Agassi igualado
A vitória sobre Rublev foi a 26ª seguida de Djokovic no Australian Open. Com ela, o sérvio iguala Andre Agassi, que tem o recorde do torneio na Era Aberta e anotou seus triunfos de 2001 até a semifinal de 2004, quando foi derrubado por Marat Safin (Agassi não competiu no torneio em 2002).
Além da sequência atual, que começou em 2019, Djokovic tinha uma série anterior de 25 triunfos consecutivos no Australian Open. Ela começou na primeira rodada de 2011 e sobreviveu até as quartas de final de 2014, quando Stan Wawrinka eliminou Nole e foi campeão em Melbourne.
Como aconteceu
Rublev fez o que se esperava dele: tentou atacar com sua direita e forçar Djokovic a jogar na defensiva. Rublev, no entanto, não conseguiu fazer o que ele esperava. Aparentemente recuperado da lesão na coxa esquerda, Nole começou a partida se movimentando bem e saindo da defesa para o ataque com eficiência. Além disso, o sérvio forçou o russo a jogar mais com sua esquerda do que o desejado. Assim, Novak passou a vencer a maioria dos ralis, deixando Rublev em uma posição ruim. Ou o russo disparava winners com alto grau de dificuldade ou cometia falhas e dava pontos de graça para o ex-número 1. O placar refletiu bem o que aconteceu em quadra: Djokovic fechou o primeiro sem por 6/1.
A segunda parcial foi parecida, com a diferença de que Rublev confirmou seu serviço nos dois primeiros games. Para isso, contudo, era preciso arriscar demais e jogar no limite. Djokovic jogava com as porcentagens a seu favor, agredindo na hora certa, defendendo-se de maneira brilhante - como sempre - e aproveitando suas chances quando podia sair da defesa para o ataque. Depois de salvar um break point no sexto game ao ganhar um rali incrível, o veterano disparou na frente mais uma vez até fazer 6/2 na parcial.
A cada ponto, a frustração de Rublev aumentava, e sua paciência diminuía. Sem a mesma lucidez do começo do jogo, Rubel deixou as coisas ainda mais simples para Djokovic, que só precisou manter seu plano de jogo e executá-lo como antes. Assim, o terceiro set já começou com uma quebra de saque para o veterano e, apesar de o russo confirmar mais games de serviço, foi a parcial mais fácil para o sérvio.
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