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Federer sobre o GOAT: enquanto Rafa jogar, impossível cravar Djokovic
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Roger Federer foi recebido com toda pompa nesta quarta-feira, na quadra principal do ATP 500 de Halle, na Alemanha. Campeão 10 vezes do torneio, o suíço de 41 anos, que se retirou do tênis profissional no ano passado, foi aplaudido de pé, com direito a "The Best", de Tina Turner, no sistema de som.
O ex-número 1 do mundo, dono de 20 títulos de slam em simples, também deu uma entrevista e falou sobre sua família, sua relação atual com o tênis e a polêmica sobre quem é o GOAT, ou seja, o maior da história (as iniciais de greatest of all time - maior da história - formam a palavra GOAT em inglês). Federer foi, digamos, suíço, e não cravou Novak Djokovic, atual recordista de títulos de slam em simples (23), no topo da lista. Roger afirmou que enquanto Rafael Nadal estiver competindo, não é possível fazer esse tipo de afirmação.
Veja abaixo o que mais Federer disse em Halle (traduzido dos posts do jornalista suíço Simon Graf, autor do livro "The Roger Federer Effect").
Sobre a família:
"Passo tempo com a família de forma diferente. Estou mais relaxado porque sei que tenho mais dias ou mais horas disponíveis. Mas eu sempre estive com a família, mesmo se exigia uma grande tarefa logística."
Sobre o que mais gostou de fazer após a carreira:
"Esquiar era importante para mim. A última vez que esquiei foi em 2008, e depois eu tive mononucleose. No ano seguinte, as crianças nasceram. Elas nunca tinham me visto esquiar. Era um sonho para mim ir às montanhas com elas."
Sobre as solicitações que recebe:
"Rejeito quase tudo. É a parte que curto menos. Um número enorme de pedidos chegando. Apenas para a fundação [Roger Federer Foundation]. Perguntei a Janine (Händel, CEO da fundação): 'Como estão as coisas?' Ela disse que tinha recebido 1200 consultas nos últimos seis meses. Temos que tratar tudo com seriedade, olhar as solicitações importantes e tomar tempo para dizer não da maneira correta. E isso é só a parte da fundação. Também há a parte dos negócios. É minha culpa. Eu disse a muitas pessoas: 'Volte a falar comigo quando eu parar [de jogar].' E agora a onda está vindo. Quero me dar espaço para descobrir. 'Aonde a jornada deve ir agora?' Sempre falei que queria tirar um ano para descobrir o que se encaixa e o que não faz sentido. Prefiro fazer muito pouco do que coisas demais."
Sobre seu estado físico:
"Se o corpo estivesse em grande forma, eu provavelmente jogaria algumas exibições. Ainda vou à academia quatro ou cinco vezes por semana e tento colocar meu corpo e meu joelho em forma. Por isso, acho que não estou perdendo nada."
Sobre seu interesse pelo tênis:
"O que me surpreende é o quão interessado estou nos resultados. Não vejo muitas partidas, mas os melhores momentos me interessem bastante. Confiro os placares três ou quatro vezes por dia. Fico feliz que o tênis ainda me interesse tanto."
Sobre seu tempo em quadra:
"Só jogo com as crianças. Nunca agendei uma quadra com amigos e disse 'Vamos, vamos treinar agora', mas estou sempre na quadra com as crianças. Adoro jogar com elas."
Sobre se Djokovic é o maior da história:
"O que é melhor? Ganhar Wimbledon aos 17, como Becker, ou Roland Garros aos 36, como Novak? Não sei. O que ele conquistou é absolutamente gigantesco. Pode ser o suficiente, mas acho que enquanto Rafa estiver competindo também, ainda não é possível responder isso definitivamente."
Sobre se será comentarista de TV:
"Primeiro, pensei que seria legal comentar as partidas da geração de jogadores que enfrentei. Conheço melhor eles. Mas me tornar comentarista no ano após minha aposentadoria não parecia certo. Talvez eu comente um dia, talvez nunca."
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