Sem Cleveland, Bia Haddad vai a NY com apenas uma vitória no pré-US Open
![Beatriz Haddad Maia na primeira rodada do WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos Beatriz Haddad Maia na primeira rodada do WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/af/2023/08/17/beatriz-haddad-maia-na-primeira-rodada-do-wta-1000-de-cincinnati-nos-estados-unidos-1692245245166_v2_900x506.jpg)
Beatriz Haddad Maia e sua equipe decidiram não disputar o WTA 250 de Cleveland, que começa na próxima segunda-feira, dia 21, nos EUA. Seria uma última chance de adquirir ritmo de jogo antes do US Open, que tem início marcado para a segunda seguinte, dia 28.
Assim, Bia "encerra" sua preparação com apenas uma vitória nos torneios de quadra dura pré-US Open. Bateu Magdalena Frech (#80 do mundo) na primeira rodada do WTA 1000 de Montreal. Depois, foi superada por Leylah Fernandez (#88) no torneio canadense e por Karolina Muchova (#17) na primeira rodada do WTA 1000 de Cincinnati, nesta semana.
É muito pouco para compor um pré-US Open, digamos, animador. Bia não jogou seu melhor tênis em nenhum dos torneios. Agora, opta por não competir em Cleveland, abrindo mão da chance de somar algumas vitórias e um punhado de confiança antes do último slam da temporada.
Há, entretanto, vantagens ao rumar direto para Nova York. Em Cleveland, Bia correria o risco de rodadas adiadas por chuva e rodadas duplas na semana anterior ao slam, o que provocaria um desgaste nada desejado. Além disso, ganhar jogos em Cleveland também significaria estender sua semana no torneio e chegar em cima da hora na Big Apple, o que não é tão bom assim. É sempre melhor treinar nas quadras de jogo e ter mais tempo de adaptação às condições locais (o piso nem sempre é igual, e existem sempre diferenças de temperatura, umidade, vento e outros fatores que tornam cada torneio único).
Por último, existe sempre a possibilidade de fazer jogos-treino contra outras tenistas de elite que chegarão a Nova York com uma semana de antecedência. Não é o mesmo que competir em um torneio oficial, mas não é um cenário ruim diante das possibilidades. E Bia, hoje, não tem dificuldades para obter parceiras de treino como Iga, Rybakina, Sabalenka, etc.
Se a opção é certa, só o tempo dirá. E olhe lá. Dependendo do sorteio e das primeiras adversárias de Bia no US Open, o resultado tende a afetar esse julgamento de uma maneira que nem sempre é justa.
Coisas que eu acho que acho:
- Minha opinião? Tendo a concordar com a opção de Bia e sua equipe. Sempre achei esses 250 em véspera de slam uma escolha de última hora, feita por quem anda meio que no desespero em busca de confiança. Não é o caso da brasileira.
- Bia não jogou tão mal assim nos dois torneios, embora tenha perdido. A derrota para Muchova, em um jogo com tanto vento e condições difíceis (além da forte adversária, evidentemente), é difícil de julgar. Como escrevi alguns dias atrás, antes de Cincinnati, ainda não acho que seja a hora de soar alarmes.
- Som de hoje no meu Kuba Disco: Mr. Jones (Counting Crows), um clássico que tocava no fim do encontro desta quarta-feira com apoiadores do blog, em uma Lanchonete da Cidade.
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