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Lesão no joelho será teste máximo de motivação para Novak Djokovic

É seguro dizer que 2024 vem sendo um ano muito abaixo das expectativas para Novak Djokovic. Atuações ruins, problemas físicos diferentes, derrotas decepcionantes e, agora, uma lesão no joelho que forçou o número 1 do mundo a abandonar o torneio de Roland Garros.

Desde janeiro, quando perdeu nas semifinais do Australian Open para Jannik Sinner, o sérvio também dispensou o técnico Goran Ivanisevic e o preparador físico Marco Panichi. No fim do ano passado, já havia se separado do italiano Edoardo Artaldi, seu empresário de longa data. Nos bastidores, comenta-se que integrantes de seu time relatam que a motivação de Djokovic, hoje, oscila de um dia para o outro.

"Oficialmente", com microfones ligados, ninguém falou isso (nem deveria falar!), mas faz sentido. Djokovic chegou aos 37 dono de quase todos os grandes recordes do tênis masculino. Títulos de slams, tempo como número 1 do mundo, histórico positivo contra Federer e Nadal, os outros "maiores da história", e tantas outras marcas relevantes. Dinheiro não lhe falta. Nole vive o momento em que outros grandes do esporte optaram pela aposentadoria.

Falta, sim, uma medalha de ouro olímpica, algo que Djokovic sempre buscou, e é aí que entra o teste absoluto para sua motivação. Faltam menos de dois meses para os Jogos Olímpicos Paris 2024 (o tênis é disputado de 27 de julho a 4 de agosto), e o sérvio precisa se recuperar de uma lesão no menisco medial do joelho direito.

O veículo sérvio Sportklub relata que durante a cirurgia foi constatado que o problema no menisco não era tão grave, e que o tempo de reabilitação pode ser de apenas três semanas. Isso significa que um retorno em Wimbledon está praticamente descartado - além do curto espaço de tempo, há o óbvio risco de retornar de um problema de joelho em uma superfície onde escorregões e tombos são mais frequentes. Paris 2024, contudo, segue possível.

Para isto, Nole terá que recuperar o joelho, adquirir ritmo de jogo e alcançar um nível competitivo que ainda não mostrou em 2024. E isso não se faz em menos de dois meses se o tenista não mostrar dedicação máxima. Se Djokovic precisava de um grande obstáculo nesta temporada, ele chegou. É hora de ver o quanto o sérvio ainda quer.

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