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Boa forma de Djokovic e 'vitória' de Sakkari marcam 1ª rodada de Wimbledon

Não, a primeira rodada do Torneio de Wimbledon ainda não terminou totalmente porque a chuva atrasou a programação, interrompendo algumas partidas e adiando outras, mas a grande maioria dos jogos foi realizada, e é preciso destacar um par de coisas sobre o que aconteceu nos dois primeiros dias de torneio: a "vitória"' de Maria Sakkari, que, de repente, passou a ser a tenista de melhor ranking na disputa por uma vaga nas semifinais; a boa forma de Novak Djokovic, que mostrou-se recuperado de uma cirurgia no joelho realizada há três meses; e o vexame de Andrey Rublev, que não só perdeu para um tenista de fora do top 100 como voltou a protagonizar cenas patéticas de raiva e autoflagelo.

Sakkari como favorita?

Maria Sakkari não alcança a terceira rodada de um slam desde o Australian Open do ano passado, o que é muito pouco para uma top 10. No entanto, a tenista grega, atual #9 do ranking, está em uma posição rara, com chances consideráveis de alcançar as semifinais de Wimbledon.

Isto acontece porque seu quadrante perdeu três nomes de peso nos dois primeiros dias de torneio. Aryna Sabalenka, número 2 do mundo e mais cotada ao título nas casas de apostas, desistiu de Wimbledon por causa de uma lesão no ombro; a russa Ekaterina Alexandrova, cabeça de chave 22, também abandonou antes de entrar em quadra por estar doente; a russa Mirra Andreeva, cabeça 24, tombou diante da tcheca Branda Fruhvirtova; e a chinesa Qinwen Zheng, #8 do mundo, foi eliminada logo na estreia pela neozelandesa Lulu Sun.

Com isso, uma das semifinalistas do torneio sairá da seção onde sobreviveram quatro cabeças de chave: Sakkari, Daria Kasatkina (#12), Anastasia Pavlyuchenkova (#28) e Dayana Yastremska (#27). Outros nomes com chances no grupo são a ex-top 10 Paula Badosa (#93), que estreou superando Karolina Muchova, e a campeã de slam Emma Raducanu (#135), que passou pela mexicana Renata Zarazua.

Djokovic em boa forma

"Se fosse qualquer outro torneio, eu provavelmente não correria o risco, não me apressaria tanto. Eu simplesmente amo Wimbledon." Foi assim que Novak Djokovic falou ao público sobre sua recuperação. O sérvio passou por uma cirurgia no menisco do joelho direito no dia 5 de junho e voltou à quadra hoje, com uma vitória convincente sobre o tcheco Vit Kopriva: 6/1, 6/2 e 6/2.

Mostrou boa movimentação e, ainda que tenha economizado em alguns movimentos para evitar sobrecarregar o joelho direito, não aparentou sentir dor e saiu de quadra contente com o resultado. A julgar pela velocidade da recuperação e pelo fato de que Djokovic tem uma chave fácil - para seus padrões - até as quartas de final, dá para imaginar que o sérvio chegará mais forte ainda na segunda semana do torneio.

Rublev e outro ataque de nervos

Andrey Rublev é um tenista um tanto consistente em termos de resultados. Desde que entrou no top 10, em outubro de 2020, não passou mais do que um mês fora desse grupo de elite do circuito. No entanto, nunca passou das quartas de final em um slam e, com mais frequência do que o desejado, decepciona nos torneios mais importantes do circuito.

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Nesta terça, voltou a acontecer. O #6 do mundo foi vítima da maior zebra do torneio até agora, tombando diante do argentino Francisco Comesana (#122) em quatro sets: 6/4, 5/7, 6/3 e 7/6(5). No meio disso tudo, voltou a descontar a raiva na raquete e em si mesmo. Veja a cena patética acima.

Coisas que eu acho que acho:

- Thiago Wild salvou o Brasil na chave masculina com uma vitória que parecia um tanto improvável. Saiu de uma postura derrotada, sem mostrar energia, para buscar uma vitória em cinco sets. Terá um belo duelo com Holger Rune na segunda rodada.

- Thiago Monteiro voltou a ser vítima de suas devoluções. Venceu apenas 14% dos pontos no saque de Popyrin e criou poucas chances para si mesmo. Perdeu o primeiro set com um erro de forehand imperdoável nesse nível e pagou o preço com sua eliminação.

- Felipe Meligeni até teve suas chances contra Borna Coric, mas não converteu break points e pagou o preço que a grama exige nesse tipo de jogo em que as oportunidades não surgem toda hora. O campineiro vem evoluindo tenisticamente, furando qualis e fazendo mais jogos grandes, mas também precisa traduzir isso em pontos no ranking. Em julho de 2022, era o #144 do mundo. Hoje, é o #145.

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- Off-Wimbledon: Serena Williams vem ao Brasil em setembro como palestrante do iFood Move 2024, encontro para restaurantes da América Latina. Segundo comunicado do iFood, Serena "fará uma palestra inspiradora sobre liderança, empreendedorismo, inovação e resiliência, alinhando sua experiência esportiva e empresarial com as necessidades do setor de restaurantes." O evento está marcado para 25 e 26 de setembro, no São Paulo Expo.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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