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Holger Rune é segundo nome forte no Rio Open de 2025

Uma semana depois de anunciar Alexander Zverev, o Rio Open vai confirmar outro nome de peso em sua edição de 2025: Holger Rune, ex-número 4 do mundo e atual 15º do ranking mundial. A organização do ATP 500 carioca deve fazer o aviso oficial nesta terça-feira, em suas redes sociais.

Será a primeira vez do dinamarquês de 21 no Rio de Janeiro, mas não na sequência sul-americana de saibro. Em 2021, quando era apenas o #410 do mundo, competiu em Buenos Aires e Santiago. No Chile, furou o qualifying e alcançou as quartas de final.

No ano seguinte, já como top 100, Holger voltou ao continente, mas deixou o Brasil fora de seu calendário mais uma vez. Perdeu na primeira rodada em Córdoba, Buenos Aires e Santiago. No meio disso, fez uma bate-e-volta para a Europa e disputou o ATP de Marselha, em quadras duras, na mesma data do Rio Open (depois de Buenos Aires e antes de Santiago).

Em 2023, Rune ficou na Europa e jogou em quadras duras nos torneios de Montpellier e Roterdã. Agora, volta à América do Sul e inclui o Rio Open, torneio mais importante da sequência (o único ATP 500) em seu calendário.

Dadas as sempre escassas opções que o Rio Open tem - são poucos tenistas da elite que topam vir à América do Sul nessa época do ano - Rune é um dos melhores nomes. Primeiro porque é um atleta de potencial, que não foi top 10 por acaso. Depois porque sabe jogar no saibro e entende o que precisa para ir bem no piso. Foi vice-campeão de dois Masters 1000 (Monte Carlo e Roma, ambos em 2023), fez quartas de final duas vezes em Roland Garros (2022 e 2023) e conquistou dois de seus quatro títulos na terra batida (Munique em 2022 e 2023).

Junto com Zverev, Rune ajuda a pelo menos tentar preencher a enorme lacuna deixada por Carlos Alcaraz, que esteve no Rio Open nas últimas quatro edições do torneio, mas optou por competir na Europa, em quadras duras, em 2025 (inclusive já está confirmado em Roterdã).

Coisas que eu acho que acho:

- Tudo leva a crer que o Rio Open tem na manga mais um nome grande a anunciar. O melhor indício disso foi o gráfico postado pelo ATP 250 de Buenos Aires uma semana atrás. Veja abaixo.

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- Como Buenos Aires e Rio pagam juntos os cachês de seus principais nomes, faz sentido imaginar que essa terceira silhueta também venha ao Brasil.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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