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ReportagemEsporte

Karuê, parte II: contas pagas via YouTube, metas no tour e ajuda de Agassi

Na primeira parte da entrevista, publicada na última semana, Karuê Sell e eu conversamos sobre sua opção de disputar o circuito universitário americano e como o destino levou o brasileiro a trabalhar com Naomi Osaka nas campanhas dos dois últimos títulos de slam da japonesa.

Nesta segunda parte, o papo entra nas finanças do tênis. O brasileiro de 30 anos, atual #262 do ranking mundial, faz uma espécie de segunda carreira profissional e documenta a jornada chamada "Turning Pro at 30" em seu canal no YouTube, que tem atualmente 147 mil assinantes. E são os vídeos de Karuê, é bom destacar, que pagam a maioria de suas contas.

Como Karuê disse há pouco tempo que ganharia mais dinheiro trabalhando no McDonald's do que como tenista #300 do mundo (lembre aqui), conversamos sobre essas finanças e seus objetivos no circuito (inclusive de quando vai valer a pena seguir no competindo), mas também falamos sobre como o catarinense busca ajuda de gente ilustre como Andre Agassi e Andy Roddick; de como a ATP passou do ponto ao liberar o coaching durante as partidas; e das principais diferenças dos torneios nos Estados Unidos e na América do Sul. Vale a pena ler!

Voltemos ao YouTube. Aí veio o "Turning Pro at 30" ("Virando Profissional aos 30", em tradução livre), que para começar, já acho o nome muito legal, né? Tem um tem um lance de aliteração aí que é bacana.

Sim.

Por que você resolveu tentar de novo o tênis profissional? Tem uma uma coisa de, de repente, "não quero chegar numa idade e depois me arrepender de não ter tentado?"

É, é praticamente isso, né? Eu acho que a gente, tipo, chegou um momento em que ano passado eu estava viajando com o [Marcos] Giron, né? Eu era coach dele. Tinha eu e um outro cara, a gente dividia semanas, e teve algumas semanas que eu estava em casa e tinha esses torneios de UTR [circuito paralelo com torneios que não contam para o ranking ATP, mas dão prêmio em dinheiro], sabe? Perto de casa, você joga bastante jogo, tem vários moleques aí bons jogando. Eu fui lá, eu joguei um, ganhei. Aí joguei um outro mais um mês, mês e meio depois e ganhei. Eu comecei a jogar bastante e gostar de jogar, e tentando fazer as coisas que eu explicava no canal, porque o canal sempre foi um canal de informação de de lessons, de aprendizado. E eu tentando fazer as coisas que eu falava. Faz o que eu falo. E eu comecei a jogar bem, assim, né? E chegou um momento em que a gente tava chegando ali a 100 mil seguidores e, financeiramente, eu via que dava para jogar de uma maneira que dá para trabalhar ainda quando você tá viajando e tudo mais. E eu pensei: "Ah, tenho 30 anos. O tênis, infelizmente, com 35-36 acaba, não tem mais como jogar aquele nível". E eu pensei "se dá para fazer agora, por não, né?" E e como no canal eu já tinha feito tanta aula, eu queria fazer algo diferente no canal, eu fui fui tentar jogar. Tive que ir lá pra Tunísia fazer dois pontos e tal. E aí, no meu segundo torneio, acabei ganhando um torneio de 15 mil. E aí eu falei: "É, agora vai ter que ir." Aí eu pensei na no nome, Turning Pro at 30, não sei o quê... De novo, é aquela coisa: o meu feeling dizia que era um negócio para fazer certo agora. Que ia ser legal pro canal. Ah, ia ser legal para eu tentar. Eu acho que eu eu jogava melhor já do que eu jogava quando eu tava jogando profissionalmente. Fisicamente, eu não tava tão bem, mas em termos de de técnica, de sabedoria do jogo. Com esses anos, eu fui aprendendo com gente, sabe? Aprendi ali com a Naomi, com o coach da Naomi, com o coach de alguém, a gente passou uns dias com o Agassi, você vai pegando um pouco de informação de todo mundo e acaba ficando um pouco mais simples o jogo, né? Não que é simples, mas quanto mais você consegue simplificar, melhor. E aí foi. Eu falei: "Ah, vamos com tudo". A minha minha mulher falou: "Pode, vai, vamos fazer, vê o que acontece." E agora estamos.

Você casou há quanto tempo?

Eu casei agora em julho.

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Ah, então é recente. Legal, parabéns.

Obrigado.

E você tá viajando sem técnico, sem fisio...

Sozinho. Eu tenho um treinador físico, e ele vem a alguns torneios, mas sem técnico. Não tenho técnico, não tenho técnico de tênis. Eu hoje, tipo, eu sei que tem coisas que precisa melhorar, mas assim, para mim, eu estou numa idade em que eu só tenho que ter confiança no que eu faço. Eu sei como eu jogo quando eu tô jogando bem, o que tá acontecendo, e eu não não preciso mais de outra voz. Não que as pessoas não saibam mais que eu ou que que eu ainda não possa aprender. Eu imagino que eu vá, tipo... Neste final do ano, eu me conectei com o Roddick, eu vou tentar ir na casa dele falar sobre saque, ver se ele consegue me ajudar com saque, achar um pouco de informação de de várias pessoas.

Ele é aberto assim?

É, ele é aberto. A gente meio que se conheceu no Twitter também. O canal [no YouTube] abre muitas portas, né? Então você consegue, às vezes, oportunidades assim.

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Entendi.

Ou vou às vezes no Agassi, e a gente conversa, às vezes mando mensagem, fala: "Olha, tô com problema aqui, não sei o quê...", às vezes assiste uns jogos. Não sei como isso me aconteceu. Aconteceu assim porque o Marcos [Giron] tinha uma conexão com ele, mas enfim.... Às vezes, quando eu tenho algo que eu não tô conseguindo resolver, eu tento achar alguém, mas no final das contas sou eu que tô jogando. Eu tenho que executar o que eu tenho confiança em executar, e eu sei que se eu executar bem eu tenho chance de ganhar. Agora a parte física foi a parte que eu precisava realmente de alguém porque eu sei que sozinho não vai acontecer, então eu eu contratei um cara, o Andrew, este ano, e tem sido muito bom porque as semanas que eu joguei muito bem são as semanas que eu me sinto me mexendo bem, fisicamente bem. E se tô me mexendo bem, se nessa parte eu tô bem, o meu jogo fica muito fluido, entendeu? Essa é a parte mais importante, e o resto é confiança no no taco mesmo.

Eu vi um vídeo, acho que você está com a sua esposa no carro, em que você fala que às vezes parece estar jogando dois contra um por causa do do coaching [hoje, no circuito, é permitida a troca de palavras entre atletas e técnicos em situações específicas], né?

Sim, sim (risos).

Isso é opinião minha: sempre fui contra. Eu sou meio assim, minha visão de tênis é meio old school. Eu gosto de uma coisa meio mais clássica, mais "o jogador tem que se virar sozinho."

Sim.

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Acho que a essência do tênis era essa. Ou, pelo menos, o tênis foi pensado para ser assim.

Sim.

Independentemente de terem liberado o coaching, acho que passaram um pouquinho do ponto. Agora não tem controle nenhum.

Não, exato.

Porque era para jogador e técnico falarem frases curtas e só quando o jogador estiver do mesmo lado do técnico na quadra. Agora tem técnico falando pro cara do outro lado da quadra, tem gente falando alto, tem uns diálogos de dez frases gigantes...

Os caras estão pedindo "onde vou sacar?" Saca no corpo, saca aberto, não sei o quê. Esse é o meu problema. Eu não me importo, eu acho, com coaching. Sempre teve, sempre teve os sinais, então sempre vai ter. Então, eu não me importo com o coaching. O que eu não gosto é quando os caras estão conversando, entendeu? O cara vai na toalha, os caras estão trocando uma ideia, entendeu? É essa parte que eu que me incomoda um pouco porque não é todo mundo que pode viajar com coach. Não é todo mundo que tem o dinheiro para viajar com coach. Então acho que vai fica meio desnivelado isso, né? E eu também eu acredito nessa parte do tênis de "você tem que dar um figure out." O que tá acontecendo? Como é que você muda? Ontem, eu tava perdendo de 3/0, 0/40, "que que eu vou fazer?" Comecei a sacar e volear, fiz umas coisas diferentes, para ver o que acontece. Você tem que fazer algo porque senão... É meio que parte do jogo, né? É o xadrez do do tênis, né? Então eu acredito nisso. Eu também não acredito que não deva ter coaching, mas tem que ter um meio termo assim porque eu acho que foi muito pro outro lado agora. Que nem a Coco agora. Foi em Wimbledon que ela não parava de perguntar...? Para de de olhar pro coach e joga o jogo! O coach não vai ganhar. Você é que tem que ganhar o jogo.

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Sem entrar em números, mas já que a gente falou outro dia sobre daquela questão de que você estaria ganhando mais dinheiro trabalhando no McDonald's do que como 300 do mundo no tênis, e que você não consegue viver do tênis estando 300-400 do mundo... Como é a sua matemática financeira hoje? O o que você ganha de premiação no tênis paga quantos % das suas contas?

Hoje eu tenho um patrocínio que que me paga as minhas despesas, né? Então teoricamente a parte de prize money eu ainda até consigo salvar um pouco, mas não é só prize money. Hoje eu tô casado, tenho tenho dois cachorros, tem aluguel, tem as despesas quando você chega com 30 anos aumentam muito. Tem pagamento de carro, pagamento de não sei o quê, tem um monte de coisa, entendeu? Então praticamente meu prize money vai para vai para pagar minhas contas mesmo. Mas desde que a gente chegou aos 100 mil seguidores no canal, eu consigo muito mais patrocínios no YouTube. "Esse vídeo é patrocinado por isso". Então, hoje um tenho um agente - agente mais de criador de conteúdo, não de atleta, né? - e praticamente todos os meus vídeos têm um patrocínio. Hoje, lá nos Estados Unidos, tem marcas legais, eles pagam legal e pô, tenho uma marca, vamos dizer, de eletrólitos que já fiz uns 15 vídeos juntos. Então, o canal realmente hoje é o meu é o meu ganha-pão, que paga minhas contas, e eu tenho o MprooV, que que me dá um reembolso assim em voos e certas coisas assim. Então hoje para mim a matemática fecha, mas se eu não tivesse esse patrocínio que me paga as contas de volta, já não ia fechar, já ia ficar muito mais difícil. Então é realmente muito complicado estar no tour. Eu realmente não sei como a galera faz. Eu não pergunto, mas eu não entendo. Eu não entendo. Eu faço só matemática, tem semana que me custa 2 mil dólares. Não vou ganhar 2 mil dólares nem se ganhar um torneio. Ou se fizer a final num torneio de 15 ou 25 mil dólares. Então eu não sei, cara, não sei como o pessoal faz.

Nos Estados Unidos, tem tem low cost mais barata, tem tem torneio que imagino que você possa ir de carro, ali da Califórnia até Las Vegas...

Ali é mais perto. Mas cara, os Estados Unidos estão caros hoje assim. Se você não estiver jogando Challenger e for jogar Future, hotel é muito caro. A inflação tá grande lá também. Você não vai gastar menos de 130, 140 dólares num hotel. Eu não vou dividir hotel com - tenho 30 anos, não vou dividir hotel com ninguém mais. Não quero um molecão acordado até 1 da manhã. Não, não, você tem que fazer o negócio certo, né? Então tá bastante caro hoje para para viajar até nos Estados Unidos. Acho que não tem jeito. Só talvez na Europa, que tem muito trem, tem aquelas low budgets de voo que custa aí 30, 40 euros para voar, mas é muito difícil. Por isso que o pessoal joga 35-40 semanas no ano. Aí tem que jogar Interclubes, tem que jogar não sei o quê porque senão não tem como. A matemática não fecha. Só jogando profissional, não fecha.

Qual é o seu objetivo agora? O que você pensa dessa segunda carreira? Até quando você vai jogar? O que vai definir quando você vai parar?

Este ano já foi muito melhor do que eu imaginava. Eu sabia que sempre tive nível para passar de Future, mas sempre foi nesse nível aqui [Challenger] que eu não tive muito sucesso, então no começo eu queria disputar Challenger, ver se eu tinha nível para passar rodadas em Challenger e talvez ganhar Challengers. Este ano, eu já fiz algumas semifinais, algumas quartas de final, tenho ganhado mais jogos em Challenger, então eu acredito já mais no meu nível nessa, vamos dizer, divisão 2 de tênis. Mas eu acho que o segundo ano é o ano que realmente vai ou racha. No primeiro ano, você está só somando, somando... No segundo ano, você tem que defender ponto, você tem que ir mais para a frente do que foi no primeiro e fazer mais semifinais ou finais neste nível. Então o ano que vem vai ser um ano de desafio. O objetivo é começar a jogar os qualis de slam.

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Não está muito longe, né? [Karuê era o #275 do mundo no dia da entrevista, e é preciso estar perto dos 230-240 melhores do ranking para entrar nos qualifyings dos quatro slams]

Não está muito longe.

São 30 posiçõezinhas?

É, são 30, mas agora cada vez mais é muito mais ponto para subir. Antes, você fazia 20 pontos, subia 200 posições. Agora você faz 20 pontos e sobe sete. O objetivo é entrar no top 200 para entrar nos qualis de todos os slams do ano e, a partir dali...

Até porque financeiramente dá um alívio, né?

Exatamente. E a partir dali eu acho que o nível é muito próximo. Eu falo: hoje em dia, de 70 a 350 o nível é muito parecido. Mas é essa parte ali. Dos 200 para cima que eu quero entender se o meu jogo - não só o meu jogo, mas se fisicamente eu consigo manter. Para mim, é muito difícil com as viagens. Eu fico duas semanas fora de casa, mentalmente eu já tô assim... Não sei como os caras fazem cinco, seis semanas fora. Eu tô duas semanas, já quero ir embora pra casa. Então tem muitos, tipo... fatores que vão influenciar o quanto eu vou continuar ou não. Dependendo também se mais para frente eu vou querer ter filho, essas coisas. Não vou querer ter filho enquanto estou jogando no tour e tal. Então ano que vem vai ser um ano chave para saber se eu tenho nível - não que eu vá chegar a top 100, mas ok. Estou ali e só preciso um run grande, de ganhar alguns Challengers e alguma coisa assim. Mas com certeza vou jogar o ano que vem inteiro e, de lá, vou tomar uma decisão.

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E dá para manter o canal [no YouTube]?

Fica mais difícil (risos) para falar a verdade. Então... Dá para manter. Esta semana, por exemplo, eu não tenho filmado. Eu já cheguei aqui mentalmente cansado, não tive muito tempo entre os torneios para treinar, vim para cá, viagem longa, jogar quali... Já estava meio cansado e falei "vou focar só no tênis, não vou usar muito do meu mental filmando". Ainda estou trabalhando nos vídeos do Chile, onde eu joguei há umas três semanas, então ainda tenho vídeos que posso trabalhar. Talvez semana que vem eu volte a filmar um pouco. Fica um pouco mais difícil, mas eu tenho até me divertido fazendo as histórias dos torneios, né? Agora o conteúdo ficou um pouco mais vlog assim. Ainda tem as partidas, mas eu tenho que usar o livestream, então a qualidade não é tão boa, acabo não postando o jogo inteiro. Eu meio que falo um pouco mais dos jogos, o que aconteceu.. Enfim, tô tentando dar um pouco mais dos bastidores do tênis, mas tem sido bem legal. Eu gosto de fazer, o pessoal tá curtindo. Mas realmente tem semanas que eu falo "não sei o que que eu vou fazer aqui." Mas está dando para fazer. O que não dá para fazer é... Não estou dando mais aulas, não estou fazendo mais nada disso. É canal e... Quando estou em Los Angeles, é treino, é físico, e é isso. Meu foco está nisso. Manter o canal e me manter fisicamente bem para continuar jogando.

Você sente muito diferença de nível dos Challengers dos EUA pra estes aqui, da América do Sul?

Não. Eu acho que são estilos diferentes de jogo. Tem muita gente que critica "ah, os Challengers na América do Sul..." porque tem uns caras que são top 100 só jogando na América do Sul, mas vem ganhar cinco Challengers aqui na América do Sul. É dificílimo! Acho que é um estilo de jogo diferente. Eu consigo jogar os dois. Eu gosto de jogar na rápida - não que a rápida seja muito rápida - e eu gosto de jogar num saibro, desde que não seja um saibrão pesado da Argentina porque ainda dá para jogar o estilo que eu gosto de jogar. Eu só acho que aqui o jogo é um pouco mais estruturado. Os saques talvez não sejam tão bons, mas tem mais padrões, o que eu aprendi jogando até os 18 anos aqui. E nos EUA é um pouco mais rápido. É saque e primeira bola, é devolução e primeira bolas, as coisas acontecem um pouco mais rápido. Acho que quando os americanos vêm para cá, eles têm problema de jogar aqui, e quando os sul-americanos vão para lá, eles têm problemas de jogar lá porque o estilo é diferente. Acho que a Europa mistura bem os dois, por isso que acho que a Europa está sempre na frente no tênis. Acho que talvez falta os jogadores falarem "vou jogar cinco semanas nos EUA e vou aprender a jogar o jogo de lá" e vice-versa. O nível é muito parecido, o profissionalismo está muito alto. Você vê os caras aqui viajando como 300 do mundo e viajando com fisioterapeuta, com coach... Até cinco anos atrás, quando eu jogava, não era assim. Mudou muito. O jogo é só um pouquinho diferente. Eu tenho sorte que cresci no Brasil e entendo o jogo daqui, mas passei tanto tempo nos EUA e sempre gostei de jogo de rápida, então consigo misturar um pouco dos dois e dá certo.

Fisicamente, aqui é mais puxado porque você precisa ficar mais tempo em quadra?

É um pouco mais puxado. É, fisicamente é um pouquinho mais puxado aqui. Aqui [Campinas], por exemplo, mais úmido. Ontem eu saí da quadra encharcado, suando pra caramba. Nos EUA, às vezes, você nem sua tanto. É mais isso. Fisicamente, você tem que estar mais focado e mentalmente, talvez, tenha que estar mais focado por mais tempo. Por isso que muitos caras aqui ganham. Eles conseguem por três horas fazer a mesma coisa, e o adversário eventualmente vai... "não quero mais". São escolas diferentes, cada uma tem o seu valor, pra cada uma falta certas coisas também. Quando eu estou jogando o meu melhor, eu misturo um pouco dos dois. Talvez a agressividade de jogar na quadra rápida, que eu preciso, mas talvez a paciência e a leitura do jogo que eu tive que ter crescendo no saibro. É sempre bom misturar um pouco dos dois.

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