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5 roteiros imperdíveis no tênis em 2025

Bem-vindos a 2025, mais uma temporada que promete muito no tênis mundial. E sim, daria para escrever isto todo ano porque se existe uma modalidade que entrega drama um dia após o outro - sem descanso -, é o esporte da bolinha amarela. Não é diferente no ano que começo, que pode ser um tanto especial para os fãs brasileiros. Vejamos alguns dos roteiros que todo mundo precisará acompanhar em 2025.

1. Fonseca, Fonseca, Fonseca

João Fonseca fez sua primeira temporada 100% profissional em 2024 e impressionou um bocado. Desde as quartas de final no Rio Open em fevereiro até o título do ATP Next Gen Finals, há pouco mais de uma semana. Tudo indica que o carioca de 18 anos está perto de fazer algo grande - seja derrubar um favorito na chave principal de um slam, conquistar um título de ATP ou algo do gênero. É "o" brasileiro a acompanhar em 2025, a começar pelo Challenger 125 de Camberra, nesta semana, em que Fonseca já está nas quartas de final.

2. Djokovic e Murray juntos

Em 2024, Novak Djokovic viveu sua primeira temporada sem um título de slam em muito tempo. Em alguns, como no Australian Open diante de Sinner, perdeu na bola. Em outros (Roland Garros em Wimbledon), foi atrapalhado por lesões. Nole, então, segue atrás de seu 25º título nas simples, o que lhe colocaria como recordista isolado, à frente de Margaret Court e seus 24 troféus em slams nas simples. Em busca de algo a mais para bater Sinner e Alcaraz, melhores a cada dia (e ainda evoluindo!), Novak foi atrás de Andy Murray para seu técnico. O britânico sempre foi brilhante taticamente e com frequência derrotou tenistas mais fortes e rápidos do que ele. Essa experiência pode fazer a diferença para fazer Djokovic, que completará 38 anos em 2025, alcançar seu último grande objetivo.

3. Bia em busca de um slam

Beatriz Haddad Maia está pronta para ganhar um slam. A paulista de 28 anos, que até alguns anos atrás evitava falar em favoritismo e nunca admitia buscar objetivos grandes, agora é uma tenista madura, experiente e tem a seu lado Rafael Paciaroni, um jovem técnico que tirou mais dela do que todos os outros. Para este ano, Bia juntou a seu time o francês Maxime Tchoutakian, que esteve ao lado de Victoria Azarenka nos últimos quatro anos. É um olhar diferente que pode agregar algo valioso à equipe da brasileira, atual #17 do mundo.

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Depois de dois anos e meio quase ininterruptos no top 20, com algumas passagens breves pelo top 10, Bia já se estabeleceu na elite do tênis feminino, somou vitórias contra nomes grandes (Iga, Jabeur, Rybakina, Zheng, Kasatkina, Badosa, Bencic, Wozniacki e Sakkari, entre outras) e mostrou que seu melhor tênis é capaz de coisas grandes. Falta, porém, jogar esse tênis por uma ou duas semanas completas nos maiores torneios. E é isso que Bia buscará, acima de tudo, em 2025.

É bem verdade que o começo não foi animador, com cãibra e atuações nada empolgantes de United Cup. Contudo, também é inegável que a amostra é pequena, e todo mundo já viu Bia sair de péssimos momentos para fazer belos torneios.

4. Sabalenka x Iga

Se tem algo que todos nós gostamos (e não só no tênis!), é uma boa rivalidade. Na WTA, Aryna Sabalenka e Iga Swiatek seguem brigando ponto a ponto pela liderança do ranking. A bielorrussa começa 2025 com 1.121 pontos de vantagem, o que nem é tanto assim para quem defende o título do Australian Open. Iga já vem jogando bem na United Cup, indicando que seu caso de doping ficou para trás e que começará a temporada focada em recuperar o topo do ranking.

As duas, que recentemente treinaram juntas em Abu Dhabi, vêm brigando assim desde a ascensão de Sabalenka, e a disputa, que envolve personalidades e estilos de jogo bem diferentes, é ótima para o tênis feminino. Parece ser o melhor roteiro a seguir em 2025.

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5. Sinner x Alcaraz

Hoje, os dois estão acima do resto. Jannik Sinner, o mais consistente, venceu o Australian Open e o US Open. Carlos Alcaraz conquistou Wimbledon (de novo) e Roland Garros. Além disso, venceu os três jogos contra o italiano em 2024. E, como escrevi acima, ambos ainda estão evoluindo, o que deve preocupar o veterano Novak Djokovic, que enfrentou diversos problemas físicos (alguns não divulgados) no ano passado.

Guardadas as devidas proporções, Sinner x Alcaraz é o Federer x Nadal dos dias de hoje. São os dois melhores do mundo, e há um contraste interessante de personalidades e estilos de jogo. Cada jogo de cada um deles vai ser seguido de perto pelos fãs de tênis mais hardcore.

Coisas que eu acho que acho:

- Há uma porção de roteiros que chamam menos atenção, mas são interessantes e que podem ganhar força durante a temporada, como, por exemplo, a tentativa de Naomi Osaka de voltar a brigar por títulos grandes, a ascensão de Giovanni Mpetshi Perricard, a tentativa de Thiago Wild de entrar no top 50 e, por que não, a segunda temporada completa do trintão Karuê Sell, que quer disputar slams em 2025. São só alguns exemplo. Há muito mais.

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Opinião

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