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Resumo da notícia
- Divisão de acesso do circuito mundial volta com competições no Equador
- País não recebia um evento do tour 15 anos
- Eventos valem pontos nos rankings regionais masculino e feminino da WSL Latin America
- Brasileiros irão marcar presença nas ondas de Montañita e Salinas
O Brasil é o "dono" do circuito mundial na atualidade.
Vitórias e títulos seguidos colocam os representantes do time verde e amarelo como principais favoritos em qualquer competição.
Uma supremacia em relação aos americanos e australianos.
E principalmente, diante dos atletas da América do Sul.
Mas o ISA World Surfing Games, que terminou no domingo em El Salvador, deu uma grande esperança para nossos vizinhos.
O evento valeu como Pré-Olímpico, a última chance de vagas para os Jogos de Tóquio.
No masculino, os peruanos Lucca Mesinas e Miguel Tudela, o argentino Leandro Usuña e o chileno Manuel Selman carimbaram o passaporte para a estreia do esporte em uma Olimpíada.
No feminino, a peruana Sofia Mulanovich (ex-campeã mundial) já havia confirmado presença e terá a companhia da compatriota Daniella Rosas. E a surpresa foi a classificação da equatoriana Dominic Barona.
Ou seja, somando os 4 brasileiros (Gabriel Medina, Italo Ferreira, Tati Weston-Webb e Silvana Lima), dos 40 atletas no Japão em julho, 11 serão sul-americanos.
E como noticia boa nunca é demais, vem mais por aí.
Depois de uma longa pausa por causa da pandemia que tomou conta do mundo, o WQS - divisão de acesso da WSL - está de volta neste mês de junho.
E melhor: em um palco que não recebia um evento oficial há 15 anos: o Equador.
Serão dois torneios por lá - "Corona Montañita Open" e "Corona Salinas Open" - ambos com status de 1000 pontos para os campeões no feminino e masculino.
Competidores de treze países já confirmaram inscrições. Surfistas do Brasil, Peru, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia, Costa Rica, Porto Rico, Panamá, Estados Unidos, Havaí e Portugal. Entre eles, estão os atuais campeões sul-americanos da WSL Latin America, o brasileiro João Chumbinho e a peruana Daniella Rosas.
Quem já está por lá é o paulista Wesley Leite.
No período de ausência de competições na América do Sul, o 'Xapa' manteve o foco nos treinamentos, principalmente no litoral norte de SP.
Com novo patrocinador, o atleta de Ubatuba mira o foco agora para as competições. "Sei que coisas não planejadas acontecem durante as viagens e por isso o mental é o aspecto em que pesa todo o resultado de uma competição. É sempre bom competir e é melhor ainda com um apoiador novo. Estou feliz demais, porque são nos momentos de mais dificuldades que estão aparecendo as pessoas certas para somar nessa que eu considero a melhor fase da minha carreira".
O retorno da WSL ao país conta com o apoio do Governo Federal do Equador. Três ministérios estarão envolvidos em toda a programação, o do Turismo, o do Esporte e o da Saúde, que estabeleceu os protocolos de proteção ao Covid-19 a serem seguidos por todos.
Austrália e Espanha também vão receber etapas do World Qualifying Series em junho.
O evento europeu será em Pantin, na Galícia, com status 1000.
Já o australiano será bem mais valioso. Competição 5000, em Kingscliff (Tweed Coast), 800 quilômetros ao norte de Sydney.
Vale lembrar que, entre abril e maio, a Austrália, um dos países onde a pandemia foi controlada, recebeu 4 etapas do calendário do Championship Tour, divisão de elite da World Surf League.
As competições em Newcastle, Narrabeen, Margaret River e Rottnest Island receberam público e foram sucesso de organização e segurança em relação às proteções sanitárias.
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