Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
A vez de Filipinho
Resumo da notícia
- Filipe Toledo vence Gabriel Medina e conquista etapa da piscina
- Brasileiros repetem confronto na decisão pela 3ª vez
- Com a 2ª vitória na temporada, Filipinho reassume a 3ª posição no ranking
- Das 6 etapas realizadas até agora, Medina fez 5 finais, com 2 títulos e 3 vices
- Com o resultado no Surf Ranch, Medina abriu mais de 13 mil pontos de vantagem sobre Italo Ferreira, 2º na classificação geral
- Medina já está garantido no WSL Finals, evento decisivo que vai reunir os 5 melhores da temporada; Italo e Filipe estão próximos das vagas
Uma final esperada.
3º encontro numa decisão... em 3 edições.
Só que desta vez, com um desfecho diferente.
Em 2018 e 2019 deu Gabriel Medina.
Neste domingo, chegou a vez de Filipe Toledo gritar "é campeão" na etapa da piscina.
Como sempre, a dupla entregou o show nas perfeitas direitas e esquerdas do 'Surf Ranch'.
Mesmo quando foram pressionados.
Houve um momento - pequeno é verdade - que alguém pode ter dito: "Xi... não vai dar Brasil x Brasil na final, hein?"
Pois é... o japonês Kanoa Igarashi bem que tentou estragar a festa.
Mas cá entre nós... em um final de semana cheia de homenagens ao craque Adriano de Souza, se houvesse um "intruso" deveria ser ele.
Ou então o Yago Dora, que quebrou tudo durante o fim de semana e por pouco não "roubou" o troféu. Em 2022, coloco minhas fichas nele.
Mas voltando ao duelo que todos haviam apostado antes da máquina acionar as ondas do parquinho do Kelly Slater.
Na bateria final, Filipinho e Medina tinham 4 ondas pra surfar, duas direitas e duas esquerdas.
Depois de uma "primeira volta" abaixo do normal, com soma de 14,83, Felipe acelerou.
Marcou 9,67 e 8,27, totalizando 17,94 de 20 possíveis.
A pressão ficou para o bicampeão mundial e bicampeão da piscina. Em cima do cara que quase não erra.
Quase.
Medina tinha um 8,67 na esquerda e precisava de uma nota 9,27 na direita.
Algo considerado trivial... para ele, claro.
Mas ele errou...
Se fosse em uma competição normal, no mar e com o relógio na regressiva, talvez houvesse outra chance.
Mas na piscina, não. A contagem é por número de ondas, não pelo tempo.
Desta vez, Filipinho foi mais preciso, cirúrgico... e merecidamente campeão.
Com a conquista, Filipe Toledo reassumiu o 3º lugar no ranking e se aproximou de Italo Ferreira.
Ambos beeeeeemmmmmm distantes de Gabriel Medina, líder folgado e com os pontos na 6ª etapa do calendário, já garantido no WSL Finals, evento marcado para setembro em dia único, que vai coroar o campeão de 2021.
No feminino, o Brasil vai ter que esperar mais um ano para ter uma campeã na água doce.
Tatiana Weston-Webb foi muito bem e chegou perto da decisão, mas parou na semifinal.
O título ficou com a francesa Johanne Defay, que venceu a havaiana Carissa Moore na decisão.
Carissa segue tranquila na ponta da classificação geral, com mais de 9 mil pontos de vantagem sobre Defay.
A australiana Sally Fitzgibbons está em 3º e Tati em 4º.
O 'Championship Tour' faz um pausa para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A 7ª etapa só acontece em agosto, nas ondas de Barra de la Cruz, em Oaxaca, no México.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.