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Prontos para o Challenger Series
Resumo da notícia
- Definidas as vagas da América Latina para o circuito que vai definir os novos classificados para o WT 2022
- 9 brasileiros garantiram presença nas etapas especiais da divisão de acesso da temporada
- Edgard Groggia e Rafael Teixeira foram os últimos, após as a etapas do WQS no Equador
- Região das Américas terá 10 homens e 5 mulheres nas disputas
- Por enquanto, Challenger Series tem campeonatos marcados para EUA, Portugal, França e Havaí
O mundo mudou completamente a partir de fevereiro de 2020.
Mas o formato do circuito mundial já havia sido alterado.
E as dificuldades e transtornos causados pela pandemia, embolaram a corrida para estar nas competições entre os melhores do planeta.
Até 2019, apenas um ranking da WSL determinava os classificados para a divisão de elite.
A partir de 2020, a corrida passou a ser escalonada.
A liga dividiu o globo e as etapas de menor pontuação passaram a valer por regiões, com cada uma delas promovendo os principais ranqueados para um "circuito especial", o Challenger Series.
Dele, vão sair os 12 homens e 6 mulheres que ascendem entre os tops da World Surf League em 2022.
Na América Latina, apenas os 10 primeiros no masculino e as 5 melhores no feminino, alcançaram esse "privilégio".
Campeonatos do começo do ano passado e os mais recentes realizados no Equador, contaram pontos.
O Brasil, é claro, deu as cartas... mas não foi fácil.
Edgard Groggia e Rafael Teixeira, por exemplo, só carimbaram a passagem no último evento.
Groggia, que havia ficado em 2º no torneio de Montañitas, foi campeão em Salinas e já sonha alto.
Rafael precisou torcer contra os adversários... e deu certo.
Com eles, mais 6 brasileiros:
Ian Gouveia e Wiggolly Dantas, que já disputaram o WCT.
Weslley Dantas e Samuel Pupo, que fazem parte de famílias 100% surfe.
Além do experiente Thiago Camarão e o jovem João Chumbinho, uma das principais promessas do país.
O peruano Alonso Correa e o uruguaio Marco Giorgi completam a lista.
No feminino, destaque para Silvana Lima, que também subiu no alto do pódio no Equador - em Montañitas - ficou em 2º na classificação geral, e depois de representar a bandeira verde e amarela na Olimpíada de Tóquio, vai atrás do retorno à elite.
As peruanas Daniella Rosas e Sol Aguirre, a argentina Josefina Ane e a colombiana Dominic Barona (que também vai estar nos Jogo Olímpicos) serão as outras representantes.
Por enquanto, segundo o site oficial da entidade, o Challenger Series tem 5 provas confirmadas, todas com as mesmas pontuações.
US Open (Huntington Beach / Califórna, de 2 a 8 de agosto), Pro Ericeira (Ribeira D'Ilhas / Portugal, de 20 a 26 de setembro), Quiksilver Pro France (Hossegor / França, de 27 de setembro a 3 de outubro), Haleiwa Pro (Haleiwa / Havaí, de 13 a 24 de novembro) e Sunset Pro (Sunset Beach / Havaí, de 25 de novembro a 7 de dezembro).
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