Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Saiba porque Gabriel Medina está tão perto do tricampeonato mundial
A fase regular da WSL terminou.
Foram 7 etapas: uma no Havaí, uma na Califórnia (piscina), quatro na Austrália e uma no México.
E poucas vezes se viu algum atleta terminar o ranking tão na frente do resto.
Com a temporada mais curta por causa da pandemia, foram válidos os 5 melhores resultados.
E Gabriel Medina praticamente "gabaritou".
Foram 2 títulos e 3 vices. No total, 43.400 pontos, quase 12 mil na frente de Italo Ferreira, o 2º no geral.
Muita gente questiona o novo formato para coroar o campeão.
Eu também não gosto, acho injusto.
Pra mim, Medina já deveria ter ficado com o troféu.
Mas a liga quer fazer o WSL Finals, que vai soar assim como um 'Super Bowl' do surfe, o grande dia da temporada para homens e mulheres.
Só que a confirmação do primeiro lugar dá uma boa vantagem.
E cá entre nós, ele está bem perto do tri.
Os 5 melhores da classificação vão se encontrar em Lowers, em Trestles, na Califórnia.
Os confrontos serão diretos, sem chance de erros... mas Medina pode sim errar uma vez. Eu explico.
A chave decisiva começa com a disputa entre o australiano Morgan Cibilic (5º colocado) e o americano Conner Coffin (4º).
Quem perder está fora, quem passar enfrenta Filipe Toledo (3º no geral).
O vencedor pega Italo Ferreira (2º)... e aí, o sobrevivente terá Medina na verdadeira decisão.
Só que a final será numa melhor de 3 baterias. Quem vencer duas, leva o caneco. Por isso, Gabriel tem uma leve margem de erro.
Resumindo: pra ser tricampeão mundial, o dono da lycra de número 10 só precisa vencer mais duas baterias em 2021.
Para o título sair das mãos dele, o cara que chegar na decisão terá que derrotá-lo duas vezes no mesmo dia.
Algo beeeeeemmmmmm duro, diante de um cara que até perdeu no tour, mas difícil demais de ser batido.
E tem mais.
Se Gabriel Medina vencer, será o primeiro goofy (atleta que surfa com o pé direito na frente da prancha) a chegar ao tricampeonato, superando os australianos Tom Carroll e Damien Hardman.
Os regulares (que usam o pé esquerdo na frente) estão bem na frente.
Kelly Slater (EUA) tem 11 títulos. Mark Richards (AUS), cinco.
Tom Curren (EUA), Andy Irons (HAW) e Mick Fanning (AUS) foram tricampeões.
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