Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
4 nomes... um dia de competição... 2 títulos mundiais... Vai dar Brasil?
Tatiana Weston-Webb, Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo.
Chegou a hora da verdade para o time brasileiro.
Os dez melhores surfistas da temporada estão na Califórnia. A espera das melhores condições, para enfim... decidirem os títulos mundiais masculino e feminino da WSL.
O Brasil é maioria. E também para a maioria absoluta, favoritíssimo à conquista do troféu entre os homens.
Não é pra menos.
Medina foi de longe o melhor competir durante as sete etapas do calendário.
Italo também não desacelerou em nenhum momento. Chega embaladíssimo com a medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio.
E como não valorizar a performance de Filipe Toledo, campeão em Margaret River e no Surf Ranch... e com a vantagem de disputar as finais em Trestles, praticamente o quintal de sua casa.
Com a palavra, os três melhores do mundo na atualidade.
Começando com Gabriel, que já conhece bem a sensação de disputar o título.
Venceu dois... e em 2019 só perdeu a taça na última bateria. E agora? Com o formato novo, muda a estratégia?
Não, na verdade eu tenho que surfar. Os 15 dias anteriores da competição que tem uma estratégia, que é trabalhar, treinar, se esforçar, surfar todos os dias. Esse trabalho, fiz bem feito. E claro, com vontade de ganhar, que isso já tá no sangue, é natural.
Italo Ferreira não gostou de ter que decidir toda a temporada em um único dia.
Mas na cabeça dele, o melhor jeito de chegar ao bicampeonato é manter a tática dos últimos eventos.
Só pensar em pegar as melhores ondas e quebrar. O trabalho já foi feito antes. Vai ter a escolha do melhor dia de competição e aí sim, entrar na bateria e não deixar dúvidas.
Filipinho está em busca de seu sonho.
E assim como os rivais, sabe bem o que terá que fazer para entrar no rol dos brasileiros campeões mundiais.
Tenho treinado bastante, parte física, parte psicológica, dentro d'água. Tem sido um processo muito tranquilo, pelo fato de estar em casa, com a minha família, tô aproveitando cada minuto disso. E acho que vai refletir no meu surfe.
Se no masculino, o quinto título mundial para o Brasil (Adriano de Souza também já venceu) é quase certeza, no feminino a disputa é pela conquista inédita.
Apesar da responsabilidade, Tati Weston-Webb garante que vai pra água confiante, sabendo que tem feito o trabalho certo durante todo o ano.
Mesmo com altos e baixos, Tati chega nas finais em segundo no ranking, depois de uma vitória e um vice-campeonato na Austrália. E terá agora, que vencer três baterias para ser a nova dona do caneco.
É uma ótima onda pra todo mundo. Bastante oportunidade, tem esquerdas e direitas. Tá bem neutro e todo mundo pode ir bem. E isso é bem legal.
Quatro nomes. Um dia de competição. Dois títulos em jogo.
Façam suas apostas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.