Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Brasil fora das finais após 3 anos; mesmo assim temos muito o que comemorar
Terminou a perna havaiana do circuito mundial da WSL. Parte icônica e importante da principal divisão. E após duas etapas, um fato chama a atenção: o Brasil não teve representantes na final dos eventos masculinos., algo que não acontecia há 3 anos.
Preocupante? Não! Ficamos mal acostumados, né.
O cenário segue azul para o time verde e amarelo... e melhor: caras conhecidas que ainda não tem títulos na elite mostraram que tem totais condições de chegar ao topo do pódio no Championship Tour.
Vamos aos fatos.
De 2019 pra cá —lembrando que em 2020 não houve competição— foram 18 etapas, com 12 títulos e 11 vices, juntando o trio Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo... e com uma 'participação especial' de Deivid Silva.
Além disso, 5 campeonatos tiveram finais com 2 deles se enfrentando.
Um domínio absoluto. Com direito a um feito histórico no ano passado.
Pela 1ª vez nos esportes individuais, o país ocupou todas as posições do top 3 final de um ranking mundial.
A última ocasião que não vimos a bandeira brasileira na água numa decisão foi em junho de 2019, quando o havaiano John John Florence bateu o americano Kolohe Andino em Margaret River na Austrália.
Medina foi campeão 5 vezes (entre eles no WSL Finals que lhe garantiu o mundial em 2021) e 5 vices.
Italo venceu 4 vezes (entre elas em Pipieline onde levantou o mundial de 2019) e 2 vices.
Filipinho comemorou 3 canecos e 2 vices.
DVD estreou numa decisão no ano passado e ficou em 2º no México.
Em 2022, por enquanto, nenhuma disputa de final, mas como já disse... calma, tudo vai bem, obrigado.
O time brasileiro começou 2022 desfalcado de Gabriel Medina (pediu dispensa das provas no Havai para cuidar do corpo e da mente) e de Yago Dora, 9º colocado em 2021 (se lesionou às vésperas do início da temporada).
A responsabilidade nas etapas de Pipeline e Sunset Beach então, ficou para as manobras de Italo e Filipe.
Apesar de surfar bem demais, a dupla não repetiu a excelência de outras atuações.
Italo ficou em 9º nos tubos de Pipe e 17º nas direitas de Sunset,
Filipe parou nas oitavas nos 2 campeonatos, Derrotas precoces e posições diferentes do habitual no ranking, mas nada assim tão surpreendente.
Ambos ainda estão 'esquentando as quilhas'.
E foi aí que apareceu um quarteto de peso para segurar a onda da turma... e carregar o Brasil até as fases decisivas.
Dois experientes, dois novatos.
De um lado, Caio Ibelli e Miguel Pupo. Dou outro, João 'Chumbinho' Chianca e Samuel Pupo.
Juntos, eles fizeram a torcida 'esquecer' os famosos.
Caio e Miguel tiveram as melhores performances da carreira em Pipe. Só pararam nas semifinais. Ibelli, que entrou no tour como suplente, repetiu o resultado em Sunset e está na 4ª posição no geral.
Samuca e Chumbinho estrearam como veteranos. Primeira temporada... batismo de fogo logo na meca do surfe.
Atuaram como dois veteranos. Pupo ficou em 5º em Pipe e 17º em Sunset. Chianca em 9º e 17º. Começo pra lá de promissor.
E ainda temos Jadson André e Deivid Silva, sempre muito regulares.
O time segue forte. E já de olho nas próximas missões.
A próxima parada é logo ali, em Peniche, Portugal, a partir de 3 de março.
Pico onde o Brasil coleciona troféus. Italo venceu em 2018 e 2019, Filipe foi campeão em 2015.
Sem contar os títulos de Medina (2017) e Adriano de Souza (2011).
Confio que teremos brazuca na decisão de novo nas ondas de Supertubos.
Vale a aposta? Me cobrem, então!!
por @thiago_blum / @surf360_
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