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Gabriel Medina mantém o silêncio, mas treina forte para retornar ao mundial
A perna havaiana do circuito mundial passou voando. O cinquentão Kelly Slater venceu em Pipeline e o jovem 'local boy' Barron Mamiya faturou em Sunset Beach.
Com dois terceiros lugares, Caio Ibelli foi melhor brasileiro somando as duas etapas, que o coloca em 4º no ranking geral.
Mas me diga aí, você também sentiu falta de Gabriel Medina nos confrontos que abriram o calendário 2022 da World Surf League?
Tenho certeza que sim.
Estranho demais assistir as baterias e não ver o principal surfista e competidor da atualidade, com a lycra de número 10 em ação.
Desde que pediu afastamento do tour para cuidar do corpo, e principalmente da saúde mental, Medina só tem se comunicado via redes sociais. Silêncio total, nada de entrevistas... e olha que a coluna aqui tem insistido bastante para ouvir o tricampeão.
O jeito é esperar... e acompanhá-lo nas fotos e postagens.
E pelo que tenho visto, dá pra ser bem otimista.
O cara aparece todos os dias trenamento forte, ao lado de Allan Menache, seu fiel escudeiro... e cuidando também da alimentação.
O astral também parece estar melhorando.
Medina tem se reencontrado com os amigos, como o cantor Thiaguinho. Pegou até uma baladinha no samba e o sorriso de sempre, aos poucos está voltando.
Depois de vários anos, Gabriel não foi ao Havaí.
A próxima parada da WSL é em Peniche, Portugal, a partir do dia 3 de março.
Depois, os melhores do mundo seguem para a Austrália, com eventos programados para Bells Beach e Margaret River, em abril.
Será que ele pinta em algum?
Os dirigentes da liga já declararam que Medina pode ficar a vontade para decidir sobre o retorno, e que vai recebê-lo bem quando estiver preparado para voltar a competir nas condições ideias.
Os milhões de fãs estão ansiosos. A última vez que GM caiu no mar numa disputa foi em setembro, quando venceu Filipe Toledo no WSL Finals em Trestles, na Califórnia, e se tornou o primeiro goofy (quem surfa com o pé direito na frente da prancha) tricampeão do Championship Tour.
Pelo o que apresentou nos 10 anos em que esteve na elite —a maioria deles entre os 3 melhores do ranking— acredito que o paulista de Maresias esteja faminto para erguer um troféu, não é meu filho?
Vamos contar os dias.
Afinal... se Gabriel Medina não está no mundial... quem perde é o mundial!
por @thiago_blum / @surf360_
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