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Quer surfar na 1ª piscina de ondas de São Paulo? Vai precisar de R$ 800 mil
Elas viraram quase uma obsessão.
Para profissionais, amadores, masters, jovens, crianças... ou para os surfistas de final de semana mesmo.
Nos últimos anos, as piscinas de ondas artificias deixaram de ser sonho.
E mais do que realidade, hoje fazem parte da rotina de quem planeja o esporte... e claro, realiza fantasias, principalmente de quem vive longe do litoral.
A virada de página veio com o principal nome do surfe em todos os tempos.
Kelly Slater idealizou, criou e construiu o 'Surf Ranch'. Direitas e esquerdas longas e perfeitas, prontas para o desfile dos craques.
Não por acaso, o oásis de Lemoore, na Califórnia, virou palco de eventos oficiais na World Surf League.
E cá entre nós, o parque de diversões dos brasileiros. Afinal, quando a competição é ali, poucos são páreo para a dupla Gabriel Medina e Filipe Toledo.
O exemplo de sucesso abriu as portas para o investimento mundial... e as ondas de água doce se espalharam.
Surfar na piscina virou diversão e desafio.
E para os empresários, muito dinheiro.
Por aqui, a primeira iniciativa com resultado absolutamente positivo foi na Fazenda da Grama, em Itupeva, a cerca de 80 km da capital.
O condomínio fechado que ganhou praia, virou point obrigatório dos tops.
Mas e São Paulo?
A maior metrópole da América Latina não merece um pico clássico?
Pois é... vai rolar.
A JHSF, incorporadora voltada à altíssima renda, planeja dar o presente aos paulistanos a partir de 2023.
Um presente de água doce, mas com preço bemmmmmm salgado.
Vai construir uma piscina com ondas na região do Morumbi, bem perto da Ponte Estaiada, um dos cartões portais da cidade.
A empresa apresentou no mês passado, um modelo de associação para os interessados, que segue padrão semelhante a um clube.
Para se tornar membro e ter acesso ao espaço terá que desembolsar R$ 800 mil.
Além da taxa de inscrição, os associados terão que pagar uma taxa de manutenção de R$ 21 mil por ano.
No primeiro momento, as vagas serão limitadas a 200 membros.
O empreendimento também vai incluir um residencial de alto luxo. Com 60 mil metros quadrados, o 'São Paulo Surf Clube' terá apartamentos de 300 a 400 metros quadrados. Como o valor médio será algo entre R$ 22 mil e R$ 25 mil o m2, os imóveis podem chegar a custar até R$ 10 milhões. Para completar, haverá um shopping center aberto ao público.
Além do surfe, a ideia é fazer com que o empreendimento acolha outros esportes de praia, como Futvôlei e Beach Tennis, que tem crescido na capital.
Mas para quem pega onda, a mágica está na máquina das marolas.
A tecnologia pertence à American Wave Machines, empresa premiada em 2021 no Japão, e também utilizada na clássica piscina de Waco, no Texas.
A construção começa ainda em abril e a expectativa é que a inauguração ocorra no último trimestre do ano que vem.
por @thiago_blum / @surf360_
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