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Líder do mundial, Filipe Toledo começa bem na Austrália; Italo também vence
Demorou, mas o swell enfim chegou na costa oeste da Austrália.
E nesta sexta começou a chave masculina do 'Margaret River Pro', 5ª etapa do mundial da World Surf League.
Campeonato importantíssimo. Decisivo.
Vai definir os 22 melhores até a metade da temporada, que vão seguir na elite e disputar o título mundial de 2022.
E também os eliminados do CT, que a partir daí terão que disputar a reclassificação para o Championship Tour através da divisão de acesso.
O primeiro dia não foi nada fácil para os atletas.
Mas grande e balançado, com formação irregular e de difícil leitura. Condições complicadas.
E o time brasileiro teve bons e maus resultados.
Com a lycra amarela de atual líder da temporada, Filipe Toledo foi um dos que avançaram direto para a 3ª fase.
Com a velocidade de sempre e embalado pelo título em Bells Beach na semana retrasada, Filipinho pegou apenas 3 ondas. Mas foi cirúrgico e passou em primeiro, sem dar muitas chances para os australianos Owen Wright e Jack Thomas.
Italo Ferreira, que começou o torneio na 7ª posição no ranking, também estreou tranquilo nas bombas de Margaret.
Mesmo com o nariz quebrado (bateu na prancha ao errar um aéreo durante um treino no começo da semana), o campeão mundial e olímpico atacou as direitas de 10 a 14 pés, e venceu a bateria, deixando o americano Jake Marshall em segundo e o também potiguar Jadson André em último.
Assim como Filipe Toledo, IF já se garantiu na bolha dos que se mantém na divisão principal em 2023.
Situação diferente do brazuca que completou o trio de vitoriosos na abertura do evento do Western Australia.
Apesar das excelentes performances nas 4 primeiras etapas do ano (Pipeline, Sunset Beach, Peniche e Bells Beach), João Chianca ocupa apenas a 25ª colocação no geral, e precisa de um bom resultado para escalar a tabela.
Por enquanto, vai tudo bem.
Chumbinho fez um duelo apertado com o americano Kolohe Andino, mas terminou a 10ª bateria do dia na frente.
Agora, o único carioca na equipe verde e amarela precisa avançar outras fases para se manter entre os tops.
Os outros 5 representantes brasileiros no tour, terão que encarar a repescagem.
E eles estão divididos em "turmas" bem distintas. Uma separação que pode ser descrita em 2-1-2.
Caio Ibelli e Miguel Pupo fazem parte do top 10 do ranking e estão com a cabeça tranquila.
Caio até conseguiu uma ótima nota (7,37), mas ficou faltando uma segunda onda para se classificar. Terminou atrás dos locais Morgan Cibilic e Connor O'Leary.
Já Miguel não teve um bom desempenho. Somou só 6,27 e sequer entrou na briga por vaga diante de João Chumbinho e Kolohe Andino.
O "1" da divisão que fiz acima, vai para o mais novo da família Pupo.
Samuel está dentro da linha de corte, em 18º. Justamente numa zona perigosa, que o faz precisar de ao menos um resultado intermediário.
Na estreia em Margs, Samuca fez uma bateria apertada, ficou longe do australiano Callum Robson, mas apenas 0,17 atrás do havaiano Imaikalani DeVault.
Deivid Silva e Jadson André vivem a situação mais difícil.
Com a mesma pontuação, dividem a 28ª posição no geral, e se não bem longe por aqui, terão que buscar a vaga para 2023 no circuito do Challenger Series.
Jaddy mais uma vez não conseguiu mostrar o que sabe. Teve um 3,50 como nota mais alta e ficou bem distante da classificação.
DVD, dono de um dos backsides mais comentados do CT, foi um pouquinho melhor, mas também não conseguiu se encaixar nesta sexta.
Tomara que o round 2 não marque a despedida da dupla.
Confira os duelos da repescagem:
heat 1: Jadson André x Kelly Slater (EUA) x Jack Thomas (AUS)
heat 2: Caio Ibelli x Deivid Silva x Ben Spence (AUS)
heat 3: Miguel Pupo x Frederico Morais (POR) x Jacob Willcox (AUS)
heat 4: Samuel Pupo x Matthew McGillivray (AFS) x Seth Moniz (HAW)
No feminino, Tatiana Weston-Webb, que defende o título conquistado em Margaret River no ano passado, também vai disputar o round de eliminação.
Em 6º no ranking, dentro da zona de corte das 10 melhores que seguem no tour, ela vai enfrentar as havaianas Bettylou Sakura Johnson e Gabriela Bryan.
por @thiago_blum / @surf360_
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