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Com boas atuações, Brasil terá 100% do time na 3ª fase em Margaret River
Sábado de muita ação no 'Margaret River Pro', 5ª etapa do mundial da World Surf League.
Um evento decisivo para o resto da temporada.
As ondas do oeste australiano vão definir quem se mantém entre os 22 melhores do ranking masculino, que seguirão na disputa por vaga entre os 5 melhores do ano, e irão disputar o título.
Por lá também, serão cortados os piores até a metade do calendário, que terão que buscar reclassificação para a elite da WSL em 2023 através da divisão de acesso.
O segundo dia de baterias da chave dos homens foi excelente para o Brasil.
Se na estreia, 5 dos 8 representantes terminaram em último nas suas baterias... todos deram o troco e avançaram para o 3º round.
Jadson André, Caio Ibelli e Samuel Pupo ganharam suas disputas.
Miguel Pupo e Deivid Silva se classificaram com a 2ª posição.
Essa turma se junta a Filipe Toledo, Italo Ferreira e João Chumbinho na próxima fase. O trio já havia se garantido com boas performances na sexta-feira.
De todos eles, Chumbinho, Jadson e Deivid são os que precisam de melhores resultados.
Os 3 chegaram em Margaret River longe da zona de corte e só irão entrar na bolha de classificação se chegarem nas fases finais do torneio.
Por enquanto, tá tudo indo bem.
Filipe Toledo líder do ranking, Italo Ferreira (7º no gerak), Caio Ibelli (9º) e Miguel Pupo (10º), já estão garantidos para a sequencia do tour, além de carimbarem presença também na divisão principal em 2023.
Samuel está entre os 22 e compete para confirmar ou melhor a colocação.
Confira os confrontos com brasileiros no round 32:
heat 6: Samuel Pupo x Connor O'Leary (AUS)
heat 7: Italo Ferreira x João Chumbinho
heat 8: Miguel Pupo x Owen Wright (AUS)
heat 9: Filipe Toledo x Ryan Callinan (AUS)
heat 11: Caio Ibelli x Frederico Morais (POR)
heat 13: Jadson André x Kelly Slater (EUA)
heat 16: Deivid Silva x Barron Mamiya (HAW)
No feminino, Tatiana Weston-Webb também caiu no mar, para defender o título conquistado em Margaret River no ano passado.
Como não havia ido bem na estreia, Tati - 6ª colocada no geral por enquanto - precisou passar pela repescagem.
Com duas notas altas, uma delas um 9,17, ela somou 16,50 e venceu no round de eliminação, deixando a havaiana Gabriela Bryan na 2ª posição e deixando outra havaiana, Bettylou Sakura Johnson pelo caminho.
Coincidentemente, na sequencia, Tati e Gabriela voltaram a se enfrentar.
E aí, Bryan deu o troco. Venceu com placar apertado (11,30 x 10,93), e fez Tati parar nas oitavas pela quarta vez na temporada.
Vale lembrar que no feminino, só as 10 melhores após 5 etapas seguem em busca do título mundial. Então, a única brasileira no CT precisa esperar o fim do evento pra ver se garante uma das vagas no top 10.
Em 2021, Tati foi vice-campeã da World Surf League.
por @thiago_blum / @surf360_
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