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REPORTAGEM

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Com reforço de Medina e Filipe na ponta, Brasil mira mais um titulo mundial

Filipe Toledo, líder do ranking mundial - WSL
Filipe Toledo, líder do ranking mundial Imagem: WSL

Colunista do UOL

03/05/2022 16h44

A Austrália marcou um capítulo novo e decisivo no circuito mundial.

E a etapa de Margaret River registrou cenas alegres e tristes para o Brasil.

Apesar das baixas muito sentidas de Deivid Silva e João Chumbinho, o time verde e amarelo segue forte demais, mais uma vez com chances claríssimas de levantar o título.

E tem mais: a partir de G-Land, na Indonésia, a turma vai ter o reforço Gabriel Medina.

O legal mesmo, foi ver que mesmo com a ausência do tricampeão, a turma não baixou a guarda.

deivid - WSL - WSL
Deivid Silva não se classificou e vai disputar a divisão de acesso
Imagem: WSL

Algo esperado claro, mas que deve sim ser valorizado.

Filipe Toledo foi o carro chefe. Assumiu e manteve a lycra amarela de líder, e tem dado mostras que não vai dar mole para perdê-la.

Com um surfe polido e poderoso, e mesmo ainda com um caminho longo a percorrer, Filipinho encaminha com méritos uma das vagas no WSL Finals, que vai reunir os 5 melhores da temporada regular.

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Miguel Pupo, um dos brasileiros que seguem na elite da WSL
Imagem: WSL

Italo Ferreira não ficou muito atrás. Não chegou em uma final ainda, só que as altas performances continuam.

Está em 5º no ranking... e a tendência é crescer a partir de agora.

Com os 2, uma galera que começou o ano como antagonistas... e que meteu o pé no acelerador.

2022 tem sido o melhor ano de Miguel Pupo. Experiente e talentoso, encontrou o jeito ideal de competir, e terminou a metade do calendário na 9ª posição.

Caio Ibelli não estava relacionado para a elite. A chance veio... e o cara tem atacado as ondas como se fosse o último dia no mar.

Fez duas semifinais... e cresce sempre que o mar sobe.

Um quarteto pesado, que ocupa 4 lugares entre os 11 melhores.

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Jadson André e o sorriso aliviado após se garantir na divisão principal
Imagem: WSL

Dois nomes completam a seleção de classificados.

Dois exemplos bem distintos.

O sorriso na foto acima define bem Jadson André. O cara que nunca se dá por vencido.

O potiguar já deu várias demonstrações de obstinação... de jamais se entregar.

A mais nova delas foi em Margaret River. Jaddy precisava de pontos, de combinações de resultados.

E foi contra Kelly Slater - o maior de todos os tempos - que ele carimbou a presença na bolha dos 22 melhores.

samuel pupo - WSL - WSL
Samuel Pupo, um dos top 22 da temporada
Imagem: WSL

Já Samuel é a explosão da juventude.

Aquele tesão do garoto que lutou muito para chegar no topo... que quando chega, não larga o osso por nada.

O mais novo dos irmãos Pupo provou que o lugar dele é na elite.

E os resultados nos primeiros 5 eventos que disputou no Championship Tour, lhe deram as credenciais para mais 5 nesta temporada... e também, a presença na lista dos principais do mundo em 2023.

Ta aí... um grupo mesclado... heterogêneo... e acima de tudo com muito potencial.

Um grupo de profissionais que validam com todas as letras o domínio do Brasil no mundial da WSL.

Ainda é cedo para falarmos em ser campeões pela 4ª vez seguida.

Mas se alguém aí quiser apostar... aceito, viu!

Ah... e Gabriel Medina ainda vem aí para dar mais trabalho para os adversários... seja os da mesma bandeira... e claro, os gringos.

por @thiago_blum / @surf360_