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Com mudança de regra, Brasil poderá ter 6 surfistas na Olimpíada de 2024
Não é de hoje que o Brasil domina o circuito mundial. No ano passado, os 3 melhores do ranking final foram Gabriel Medina, Filipe Toledo e Italo Ferreira.
Mas uma limitação no número de vagas por países, não permitiu que todos representantes o país nos Jogos de Tóquio, quando o surfe estreou oficialmente como esporte olímpico.
Italo conquistou a medalha de ouro. Medina ficou perto do bronze... e Filipe acompanhou a distância.
Mas para 2024... a história poderá ser diferente.
A ISA (International Surfing Association) divulgou nesta semana, novos critérios de classificação para os Jogos de Paris 2024, com duas mudanças importantes.
A primeira é que o número de atletas sobe de 40 para 48 (24 homens e 24 mulheres). A outra é a possibilidade do mesmo país levar até três surfistas por gênero.
A regra, porém, tem restrições.
Pelo ranking mundial, vale o mesmo critério da edição passada: cada país poderá levar apenas dois surfistas por gênero.
A terceira vaga teria que vir via ISA Games, o Campeonato Mundial, organizado pela entidade, que não tem a ver com corrida pelo título da World Surf League, campeonato mais importante da modalidade.
Os dez primeiros colocados do mundial da WSL em 2023, com limite de dois por país, estarão classificados no masculino e feminino.
Outras vagas virão por campeonatos continentais, incluindo os Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago (Chile).
Mas o Brasil não poderá ter atletas classificados por esse torneio, caso já tenha estourado as duas vagas via mundial.
Ou seja, para o Brasil, o terceiro classificado se abre caso um representante do time verde e amarelo for campeão do ISA Games de 2022 (em setembro, na Califórnia) ou 2024 (ainda sem lugar definido).
Se no masculino, temos sempre vários atletas no tour com chances de vaga na Olimpíada, no feminino, por enquanto, só Tatiana Weston-Webb faz parte da elite e poderia se credenciar a partir do mundial. Mas claro, outras atletas entrar na divisão principal no ano que vem.
Em Tóquio, Silvana Lima foi a 2ª brasileira nas ondas de Tsurigazaki Beach. Ambas não disputaram medalhas.
Em 2024, o surfe olímpico será disputado bem longe de Paris. O COI escolheu Teahupoo, no Taiti (possessão francesa), que fica a mais de 20.000 km da sede dos Jogos.
por @thiago_blum / @surf360_
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