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Revista compara mortes trágicas de Leandro Lo e surfista Ricardo dos Santos
Surfe e jiu jitsu sempre tiveram uma enorme conexão.
E o assassinato do campeão mundial Lendro Lo no último final de semana, mexeu bastante com a comunidade das ondas.
A Stab Magazine, uma das revistas mais influentes e importantes do cenário, não ficou de fora... e foi buscar semelhanças com outro assassinato absurdo.
O título da matéria é "Os trágicos paralelos entre o assassinato de Ricardo dos Santos e o 8X campeão mundial de Jiu Jitsu Leandro L".o
Com a linha fina... "Dois ícones do esporte brasileiro assassinados descaradamente por policiais de folga".
Depois de contar rapidamente como o lutador foi morto, baleado pelo policial Henrique Otávio Oliveira Velozo, que estava de folga em uma festa do EC Sírio. e de fazer um breve histórico das inúmeras conquistas de Lo, a reportagem volta 7 anos no tempo.
"Da mesma forma, há seis anos e meio, na manhã de terça-feira, 20 de janeiro de 2015, Ricardo dos Santos foi assassinado em frente à sua casa por um policial militar de folga. Em um piscar de olhos, o surfista brasileiro de ondas pesadas e respeitado internacionalmente se tornou um dos mais de 2 mil cidadãos mortos pela polícia brasileira todos os anos, e a investigação sobre sua morte deixou um gosto terrível na boca de amigos e familiares".
A repercussão da morte de Ricardinho foi imensa, mundo afora.
Um dos maiores tube riders de sua geração, Ricardo dos Santos inspirou inclusive os maiores nomes do surfe, como o havaiano John John Florence e o 11X campeão Kelly Slater.
E para a Stab Magazine, '"era a personificação do sonho brasileiro, mais do que isso, era amigo, amante, sobrinho e filho".
Segue a reportagem:
"Um ano após sua morte, Stab enviou Beren Hall ao Brasil para descobrir a verdade, para iluminar o espaço vazio deixado pela morte de uma das estrelas em ascensão do país, como um crime tão descarado ocorreu com tão chocante facilidade, e o que a morte de Ricardo significou para o surfe e para o Brasil. Na época da publicação, um dos comentaristas, Trojan Horse, escreveu que 'Incidentes como esse ajudam a explicar por que os surfistas brasileiros são tão duros na competição - é um lugar onde as coisas não são fáceis e onde você tem que lutar para sobreviver'. Não é Byron, nem Newport Beach, nem mesmo North Shore. É por isso que os garotos brasileiros arranham por anos no QS, enquanto seus colegas americanos e australianos simplesmente desistem de ser caras de vídeo'.
No mesmo ano da morte de Ricardinho, Adriano de Souza alcançou seu maior sonho, foi campeão mundial, dedicou o título e tatuou o braço em homenagem ao amigo.
Conquista e celebração que inspiram muitos jovens. Mas a melhor imagem é a que os ídolos deixam em vida.
A inexplicável morte de Leandro Lo poderá dar ainda mais visibilidade ao Jiu Jitsu.
Mas é inadmissível aceitar que um ato inescrupuloso, vindo de alguém treinado para defender a população, interrompa o que ele plantou em anos e anos de trabalho duro.
Viva o esporte. Viva os ídolos.
E chega de armas!!
por @thiago_blum / @surf360_
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