Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Silvana Lima e Alejo Muniz: dobradinha do Brasil na etapa de Ubatuba da WSL
Terminou neste domingo, mais um capítulo de vitórias do surfe brasileiro.
Em um pico tradicionalíssimo e cheia de histórias: Itamambuca, em Ubatuba - litoral norte de SP.
Em jogo, a 3ª e última etapa do Circuito Banco do Brasil.
Pra se ter uma ideia, uma onda que formou entre outros, o craque Filipe Toledo, número 1 do ranking em 2022 e principal candidato ao título mundial da temporada da World Surf League, que será decidida agora em setembro, nos Estados Unidos.
Pois é....
Um local que celebra os grandes nomes. E eles voltaram a brilhar.
Com uma grande dobradinha, que garantiu a festa verde e amarela.
No masculino, Alejo Muniz foi o dono do dia, fazendo notas altas e mostrando que está em uma grande fase.
Foram 3 baterias no domingo... em todas, marcou somatórios expressivos.
Nas quartas de final, Alejo chegou aos 16,60 no duelo contra Lucas Rosário.
Em seguida, outro compatriota, o jovem e não menos talentoso Lucas Vicente. Depois de ficar 90% da batalha atrás do marcador, Muniz soltou o pé nas manobras e venceu de virada na última onda: 13,73 a 13,34.
Na decisão, um confronto 'argentino' diante de Jose Gundesen. Calma, eu explico. Alejo nasceu na terra dos 'hermanos', mas defende a nossa bandeira desde sempre.
Para não deixar o caneco sair do país, AM mudou a estratégia. Largou com tudo, fazendo um 7,83 e um 9,27.
Com 17,10 no total, administrou a disputa com tática e inteligência. Gundesen fez o que pôde na água... mas não deu.
Título para Alejo, que celebrou ao lado o filho.
Entre as mulheres, outro desfile do maior nome do surfe feminino do Brasil em todos os tempos: Silvana Lima.
Campeã antecipada do circuito desde o primeiro dia do evento, Silvana Lima não quis nem saber.
Deixar as ondas de Itamambuca sem o troféu seria quase que uma afronta a sua história campeã.
Pior para as guerreiras surfistas peruanas, que lutaram muito... mas a vitória não podia mesmo ir para outras mãos.
Na semifinal, a cearense despachou Melaine Giunta em uma batalha apertadíssima: 16,26 a 15,26.
Veio a decisão, contra a principal representante do esporte do nosso vizinho, Daniella Rosas.
Silvana atacou as sempre boas ondas da mais conhecida praia de Ubatuba.
Com duas notas altas, chegou ao somatório de 16,17... e viu o tempo passar com folga no placar.
Mais um título para ela numa carreira de muita alegria... que já teve várias temporadas na elite da World Surf League... e dois vice-campeonatos mundiais.
A 'Braba' não é fraca não!!!
por @thiago_blum / @surf360_
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.