River e Boca são favoritos; Racing pode complicar Fla
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A leitura argentina do sorteio desta Libertadores é que o River Plate não terá problemas com o Athletico-PR. Pelo contrário, foi o time do país que pegou o adversário mais acessível das oitavas de final.
O River é o argentino de melhor funcionamento desta Libertadores. O clube conta com o melhor técnico do continente, o badalado Marcelo Gallardo, e ainda teve a maior quantidade de gols na história da fase de grupos, com 21 em 6 jogos disputados.
É um time repleto de ótimos jogadores - o único que ainda não defendeu a seleção de seu país é o atacante Julian Álvarez, que está com uma média de um gol a cada 60 minutos. Sua única eventual fraqueza é a dupla de zagueiros, Pinola e Paulo Díaz, que precisa se entrosar depois da venda de Martínez Quarta para a Fiorentina. De 0 a 10, a chance de ver este River nas quartas é 8.
Como sempre na Argentina, aonde vai o River, o Boca vai atrás. E também são poucos no país que veem o clube xeneize caindo diante do Inter de Eduardo Coudet e Andrés D'Alessandro, ex-bandeiras do River. "Não é um confronto complicado", cravou o ex-zagueiro Oscar Ruggeri no 90 Minutos de Fútbol, principal mesa-redonda da Argentina. De 0 a 10? 6,5 para avanço do Boca.
O técnico azul e ouro tem ótimas credenciais: Miguel Ángel Russo, campeão da edição de 2007, e o goleiro é o melhor da Argentina, o excelente Esteban Andrada. Outro ponto alto, quem diria, vem sendo Carlos Tevez, que vive o melhor momento desde que saiu da Juventus no já distante 2015. "Este Boca joga bem e não precisa temer ninguém", é outra opinião bastante repetida em Buenos Aires depois do sorteio.
Embora tenha elenco menos capacitado e um técnico de menos pergaminhos que Boca e River, o Racing também demonstra possibilidades interessantes de avançar na Libertadores mesmo cruzando com o Flamengo. Não entra como favorito, mas tampouco merece menos que 35% de possibilidades de avançar.
O treinador Sebastián Beccacece, auxiliar de Jorge Sampaoli na última Copa do Mundo, é um obcecado (como praxe no país) que pode resolver qualquer situação que esteja ao alcance de um bom estrategista - e como costuma acontecer nesses casos, há dificuldades de entendimento entre ele e seus comandados, especialmente com os mais experientes. Havendo sintonia, é um time capaz de façanhas como bater o Independiente no clássico local com dois homens a menos. É bom o Fla não relaxar.
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