Maradona: psiquiatra pediu equipe médica que nunca chegou
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
As informações que chegam com o passar das horas mostram diversas falhas nos cuidados da saúde de Diego Armando Maradona, morto após uma parada cardiorrespiratória na última quarta-feira (25).
Depois de saber que Maradona caiu e bateu a cabeça sete dias antes de morrer, a coluna apurou também que a psiquiatra de Diego, Agustina Cosachov, solicitou uma equipe médica que jamais atuou em sua internação domiciliar.
A coluna teve acesso a um documento assinado por Agustina no último dia 4 pedindo "uma ambulância, um clínico geral, um neurologista e enfermeiros de preferência homens com disponibilidade completa de tempo e experiência nos problemas causados pelo consumo de substâncias".
De todos os pedidos, feitos no exato dia em que Maradona foi operado, apenas a presença de enfermeiros em tempo integral foi atendida - e ainda assim com profissionais homens e mulheres se revezando na função.
A solicitação foi feita à empresa contratada para organizar os cuidados médicos da internação domiciliar de Maradona em sua casa em Tigre, nos arredores de Buenos Aires. O que também será investigado é quem conferia se os cuidados eram efetivos, pois Leopoldo Luque, médico pessoal de Maradona, realizava uma cirurgia no momento em que solicitou uma ambulância para socorrer Diego na última quarta - ou seja, estava distante do Diez.
Os enfermeiros que cuidaram de Maradona dizem que a última presença do médico na casa de Diego foi na quinta (19), quando o ex-craque o expulsou da residência aos empurrões. Já Leopoldo disse ontem (29) que esteve com Maradona também na sexta e no domingo.
Sendo verdadeira sua versão, há uma ausência de cerca de 70 horas entre sua última presença (no domingo) e a morte de Maradona (na quarta). Luque é neurocirurgião. E Maradona ter morrido depois de uma parada cardiorrespiratória é no mínimo uma incompatibilidade importante, de acordo com a opinião pública de todos os que acompanham a investigação de sua morte no começo desta semana em Buenos Aires.
Outra importante incompatibilidade é o chamado pela ambulância - segundo a solicitação por escrito de sua psiquiatra três semanas antes de sua morte, o veículo deveria estar sempre lá, assim como um clínico geral.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.