'Burrada do VAR': Javier Castrilli explica por que foi pênalti em Marinho
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Célebre no Brasil pelos pênaltis marcados para o Corinthians contra a Portuguesa na semifinal do Paulista de 1998, Javier Castrilli é hoje o principal comentarista de arbitragem da TV argentina. Ele trabalha na ESPN, e ontem fez pesadas críticas ao chileno Roberto Tobar por ignorar o pênalti de Izquierdoz sobre Marinho no Boca x Santos da última quarta na Bombonera.
"Sejamos conscientes da gravidade que revelam os áudios e os vídeos do VAR. Foi pênalti. A existência de elementos objetivos lidos como 'choque de futebol' sem sanção é uma burrada absoluta do VAR", afirmou Castrilli, que está com 63 anos. "A panturrilha direita do Izquierdoz trava o joelho esquerdo do Marinho. É uma enorme incapacidade de quem conduz o jogo."
Chamado de xerife na Argentina pela arbitragem autoritária na década de 1990, Castrilli seguiu batendo forte nos profissionais atuais e levantou dúvidas sobre a manipulação de resultados desta Libertadores. "Há incapacidade, descontrole e gritaria em cada gravação do VAR, produto desses cursos que dão. Estão fazendo as coisas de maneira péssima, muitos árbitros parecem que terminam o curso só para justificar os honorários."
"Na América do Sul e em todo o mundo, há vínculo de alguns árbitros com o poder público, particularmente em torneios da FIFA e da Conmebol", concluiu Castrilli, sem entrar em detalhes ou apresentar provas.
Outro ex-árbitro argentino que atua hoje como comentarista é Pablo Loco Lunati, famoso por torcer pelo River, ir à arquibancada apoiar seu time e, no fim de semana, apitar um River x Boca no Monumental. Ao canal TyC Sports, cravou: "Precisa expulsar todo mundo, tanto o árbitro de campo como o do VAR, foi pênalti, falta clara, não um choque de jogo".
O Boca x Santos terminou 0 a 0, e a segunda partida da semifinal está marcada para a próxima quarta, na Vila Belmiro, às 19h15 (de Brasília).
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