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Jovem salva por Maradona em clínica argentina: "O fim dele foi muito foda"
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Diego Maradona salvou a vida de uma jovem com depressão quando ambos estavam internados em uma clínica de reabilitação em 2007. Hoje com 34 anos e trabalhando como escritora e coordenadora de mídias sociais, a argentina Mariana Copland respondeu à coluna sobre o profundo desgosto com as novidades da morte de Diego, tema do extenso especial publicado ontem.
Como você viu seu relato virar viral?
Fiquei muito triste. Vi que Varsky [Juan Pablo, famoso jornalista argentino] colocou no Twitter e logo pensei 'que merda vai ser'. Me arrasou, senti dores no corpo todo, não fiz isso para aparecer. E logo vieram também as mensagens das filhas de Maradona, Dalma e Gianinna, deve ter aliviado um pouco a dor delas. Ainda bem.
E como acompanhou a repercussão?
Quase não acompanhei. Ainda tenho muita vergonha a respeito, se pudesse voltar, não teria escrito nada.
As filhas de Maradona seguiram em contato?
Trocamos algumas mensagens, elas foram muito amáveis, mas tampouco estendemos muito. Apenas quis contar uma passagem, não pensei que fosse remexer em emoções fortes.
Como você acompanha a investigação da morte?
Eu me ponho no lugar das filhas. Ouvir essa cambada de nojentos enchendo a boca do que fizeram com ele é muito foda. O fim dele foi muito foda. Há uma família em luto, é louco demais, me dói como mãe [de menina de dez anos].
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