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Mais excêntrico que o pai: como filho de Caniggia virou astro do MasterChef
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Gírias, tatuagens e cabelos coloridos. Esta é a "embalagem do sucesso" de Alexander Caniggia no MasterChef, exibido na Argentina pela TV Telefe. A competição de culinária está em uma temporada só com as "celebridades", e o filho do autor do gol que tirou o Brasil da Copa do Mundo de 1990 já é tratado como a estrela da atração, mas jamais por seu talento na cozinha.
Quem buscava notícias ontem (23) nos jornais e portais argentinos encontrava "Alex", como é chamado no país, no topo das matérias mais lidas. Aos 28 anos, ele é o "estranho no ninho" da programação, sendo escalado nas provas justamente para testar os nervos dos demais participantes.
Sua parceira de competição nesta semana, por exemplo, precisou ensiná-lo a mexer nas panelas e a preparar os pratos. A relação de Alex com a comida é excêntrica por si só. Com um prato avançado, ele não demonstra afinidade, e com um básico ele rejeita por considerá-los "barat", gíria própria para definir coisas sem valor - um purê de batatas, no caso desta segunda-feira.
A combinação, claro, rende a estridência e os conflitos que hoje inundam as redes sociais dos quatro cantos do mundo. A briga da vez foi com a influenciadora digital Dani "La Chepi", gentil e sorridente, que acabou xingada pelo colega e estressada com a grosseria dos seus gestos obscenos.
Alex reverteu as ordens dos jurados e só atrapalhou a produção da parceira: "Você é louco? A gente perde e você fica tirando sarro, quem vai pagar o que gastei vindo até aqui?", repetia Dani antes de se enfurecer.
A mistura de descaso e desrespeito é vista em outras atitudes e em outros impropérios destinados ao pai ("Não falo daquele lixo"). Até nos programas de gastronomia está difícil fugir da "caloria vazia" da falta de conteúdo, mesmo em um país educado por gênios da talha de Borges, Sabato e Cortázar.
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