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SP ganha ânimo para Libertadores com Racing arrasado na final do Argentino
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O Racing foi arrasado ontem (4) na decisão da Copa da Liga, a competição criada pela AFA como Campeonato Argentino nesta pandemia. A derrota por 3 a 0 foi mais que justa. O Racing teve uma de suas piores atuações na temporada e foi completamente envolvido pelo brilhante Colón.
A decisão deixou cinco aspectos que servem de lição ao Racing e dão ânimo ao São Paulo nas oitavas de final da Libertadores entre ambos. Confira:
Dependência do goleiro
O arqueiro da "Academia", como o Racing é chamado, é um verdadeiro monstro debaixo do arco, mas ontem ele não esteve em campo. Reserva de Claudio Bravo na seleção do Chile, Gabriel Arias talvez seja o melhor goleiro em atividade na Argentina. Até por isso o seu substituto destoe tanto. Gastón Gómez, de 25 anos, não compromete, mas também não chega perto do nível de Arias. E um time que tem o seu destaque na figura do goleiro não causa mesmo muito temor nos adversários.
Pobreza de ideias
O Racing chegou à final da Copa da Liga Argentina sem levar gols nos mata-matas - mas tampouco marcando. A partida das quartas de final e a semifinal terminaram 0 a 0 ante Vélez Sarsfield e Boca Juniors, e o Racing só foi à decisão depois das cobranças de pênaltis - outra sugestão do ferrolho que deve ser levado adiante contra o São Paulo na Libertadores. Nada chamou atenção de maneira positiva na armação de jogo.
Improvisos
O técnico Juan Antonio Pizzi vem sendo detonado pela fanática torcida do Racing por sua escassa compreensão de jogo. Muitos apontam que ele está ultrapassado e não consegue dialogar bem com as novas gerações. Não há quem entenda a escalação do zagueiro Orban na lateral-esquerda. Outras "gambiarras" no ataque com Copetti e Chancalay chamaram a atenção. O time fez cinco alterações na decisão, mas o rendimento não melhorou em nada.
Ataque
O Racing jogou ontem no 4-3-3 com Copetti, Cvitanich e Chancalay como homens de frente, mas a pobreza foi escandalosa com nenhum chute a gol (e o time ainda teve mais posse de bola, 51% a 49%). Não houve expulsões e o número de faltas foi irrelevante (só cometeu 11). Foi um passeio do bom Colón comandado por Eduardo Domínguez, genro de Carlos Bianchi. A impressão deixada por ele foi tão positiva que os torcedores do Racing pedem sua contratação para a sequência da Libertadores - resta saber o que fará o também contestado presidente Victor Blanco na condução do clube.
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