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Ex-River e Galo preso por abuso sexual: o que se sabe hoje sobre Fabbro
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Adversário do Atlético-MG amanhã (18), pelas quartas de final da Libertadores da América, o River Plate tem, no passado recente, jogadores em comum com o clube mineiro de ótima aceitação em ambas torcidas, como Nacho Fernández e Lucas Pratto.
Um outro nome com passagens nos dois clubes, mas que não deixou nenhuma saudade, é o de Jonathan Fabbro, argentino naturalizado paraguaio. Hoje com 39 anos, ele está preso em Buenos Aires por abusar sexualmente de sua sobrinha e afilhada, de 13 anos, desde os 6. Fabbro começou em maio de 2018 a cumprir sua pena de 14 anos de prisão.
Fracasso duplo
Meia de boa técnica e refinada batida na bola, Fabbro chegou ao Atlético-MG em 2006, depois de demonstrar um nível interessante no Once Caldas, campeão da Libertadores de 2004. Chegou ao Galo em fevereiro e saiu depois de quatro meses e apenas quatro jogos, sem fazer gol e com uma expulsão (contra o Ituiutaba, pelo Campeonato Mineiro).
Girou depois por Universidad Católica, Guaraní e Cerro Porteño, quando foi eleito o melhor jogador do Paraguai, despertando o interesse do River Plate, que o contratou em 2013, atendendo ao pedido do técnico Ramón Díaz.
Fabbro foi indesejado pela torcida antes mesmo da estreia. Revelado pelo rival Boca Juniors, ele caiu no ridículo ao ter resgatada uma postagem sua gozando o clube de Núñez pelo rebaixamento em 2011. O clima na equipe jamais foi favorável a ele, que estreou levando um cartão vermelho por uma voadora na cabeça de Pol Fernández, então no Rosario Central. Fabbro despediu-se de Buenos Aires com 16 jogos, sem gols em jogos oficiais.
Nesta passagem pelo River, Fabbro já abusava da menor "com conjunção carnal" e "duplamente agravado pelo vínculo", como foi afirmado durante o seu julgamento em Buenos Aires, em agosto de 2019.
Na ocasião, foram apresentadas provas contra o atleta, que eram consideradas muito fortes, como mensagens de celular e outras ações de Fabbro contra a menina. O jornal "Clarín" foi além, publicando uma das mensagens do jogador pedindo para a criança enviar fotos a ele.
Esta não era a única acusação contra Fabbro - no Paraguai, existe uma outra, onde o jogador teria abusado de uma criança de 5 anos da família da modelo Larissa Riquelme, sua mulher.
O ex-meia está no complexo penitenciário de Marcos Paz, um dos maiores da província de Buenos Aires, e sua defesa alegou em 25 de setembro do ano passado que ele estava sendo ameaçado de morte no pavilhão dos abusadores, mas sua transferência não foi concedida, tampouco sua prisão domiciliar.
Os advogados de Fabbro tentaram também sua prisão domiciliar por duas vezes, citando até mesmo a pandemia de Covid-19 como uma das razões para isso, mas o ex-jogador continua no presídio para cumprir uma pena cuja data final é 19 de dezembro de 2031.
Quem também mantém tentativas com o jogador é sua mulher. Larissa Riquelme declarou ao jornal paraguaio 'Crónica', em janeiro deste ano, que quer engravidar de Fabbro em um dos encontros íntimos na prisão. "Se for um menino, glória a Deus", disse, reforçando que acredita na inocência do marido e garantindo que os chats dele com a criança eram montagens.
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