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Como a torcida voltará aos estádios da Argentina amanhã com o River x Boca
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Com uma torcida fanática e mundialmente famosa pelos exageros, o futebol argentino enfim voltará a abrir os seus estádios ao público neste final de semana. As partidas dos clubes do país não contavam com a presença dos apaixonados desde março de 2020 —exatamente um ano e meio atrás.
O retorno programado ocorreu já na noite de ontem (1º), com Aldosivi x Unión (17.677 pessoas no José María Minella de Mar del Plata) e Lanús x Central Córdoba (para 23.309 espectadores na Fortaleza de Lanús).
É claro, porém, que todos os olhares da rodada (a 14ª de 25) vão para o "superclássico" argentino, entre River Plate e Boca Juniors, às 17h (de Brasília) de amanhã (3), com 50% do Monumental de Núñez (36.027 lugares vendidos).
Vacina obrigatória
Sempre de mãos dadas com o improviso e até mesmo uma certa irresponsabilidade no que diz respeito ao público, o futebol argentino tenta modernizar seus sistemas de ingresso para a retomada dos eventos. O governo federal anunciou na quinta passada que o protocolo para entrar no estádio vai incluir ao menos uma dose da vacina para os maiores de idade, e o limite de público jamais poderá ultrapassar os 50% do estádio. Os clubes fizeram muita força para esticar este limite e aumentar as arrecadações.
O tema foi tão sério que ganhou até a formalidade de um pronunciamento conjunto do ministro de Deportes e Turismo, Matías Lammens, com seus companheiros nas áreas de saúde e segurança, Carla Vizzotti e Aníbal Fernández, acompanhados do chefe de gabinete do governo, Juan Manzur. Todos explicaram como funcionará o DNU (Decreto de Necessidade e Urgência) que controlará a volta da torcida aos estádios.
Como ocorreu no evento-teste contra a Bolívia pelas Eliminatórias no próprio Monumental há três semanas, o teste PCR não será exigido.
Os maiores de idade deverão completar um registro no site da presidência. Nele, é preciso listar os dados pessoais e designar a vacina, o que se completará com os registros do Ministério da Saúde. Os menores de 18 anos estão autorizados a entrar no estádio sem a vacinação.
"Alguns pretendiam esticar o limite para além de 50%, mas é impossível. Apelo à responsabilidade social de todos para cumprimos os protocolos", declarou o chefe do gabinete do governo, Juan Manzur.
Os vândalos também preocupam: "AFA e clubes também têm de participar do controle. Os barras bravas se controlam permanentemente, então as entidades também precisam", falou Matías Lammens.
O uso de máscaras foi recomendado, mas sem obrigatoriedade.
Preços
As entradas praticamente dobraram de preço. Antes da pandemia, ver um jogo de futebol na Argentina custava entre 550 e 700 pesos (R$ 33 a R$ 38). Agora, vai de 1.000 a 1.200 pesos (R$ 55 a R$ 66).
A inflação argentina superou os 50% nos últimos 12 meses, e tal aumento é válido para todos os tipos de ingressos.
O maior do mundo?
Uma aula sobre a história do River x Boca. Assim está o Futebol sem Fronteiras #21, podcast que conta com o "trio elétrico" Julio Gomes, Jamil Chade e Ariel Palacios. O louco embate argentino seria o maior clássico do futebol mundial? Para conferir esta e outras respostas, basta clicar aqui. Imperdível.
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