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Com Xavi acertado com o Barcelona, o que será de Marcelo Gallardo em 2022?
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Acabou o mistério, e Xavi Hernández será o novo técnico do Barcelona. Postulante ao cargo, o treinador argentino Marcelo Gallardo agora tem o seu futuro colocado sob perspectiva em Buenos Aires com três possíveis cenários: sua permanência no River Plate, uma transferência para a Europa ou um 2022 sabático, algo difícil para um "animal competitivo", como ele próprio se define.
A permanência no River estaria atrelada às eleições presidenciais que ocorrem no começo de dezembro (quando termina o contrato de Marcelo com o clube). Rodolfo D'Onofrio, o atual mandatário, não disputará o pleito, e sim Jorge Brito, que o acompanhou em sua gestão. De estreita relação com o "oficialismo", afinal está em sua sétima temporada de trabalho conjunto, Gallardo teria total aval do novo presidente caso o treinador decida por sua continuidade - ninguém fala em mudança de rumo, pois Marcelo é considerado com plenos méritos o maior técnico e ídolo da história do River.
Dono do próprio nariz
A sua vontade. Este é o ponto que vai determinar o que será de Gallardo em 2022. Embora muitos rumores tenham sido gerados nas últimas semanas sobre sua saída ou permanência, a coluna apurou que Marcelo está contente com o que vê com a atualidade da equipe (lidera o Campeonato Argentino com 7 pontos de vantagem e 6 rodadas para o fim) e não descarta que este time tenha condições de competir bem na próxima Libertadores.
A perspectiva esportiva é apenas um dos pontos em questão. O treinador é daqueles argentinos típicos, extremamente atrelado à família, e pretenderia seguir na Argentina pelo seu filho, Benjamín, de dois anos, e seu pai, Máximo, que a princípio não o acompanhariam em uma transferência para a Europa. Marcelo já declarou mais de uma vez que "não precisa ir à Europa para provar que é melhor treinador", mas uma mudança natural de ares depois de sete anos de River não estaria totalmente fora de questão.
Esta soma proximidade da família + novos ares poderia colocá-lo na mira de clubes do Brasil, mas é difícil que alguém tenha capacidade financeira de arcar com o seu custo. Segundo publicou o UOL Esporte em fevereiro, o São Paulo fez uma sondagem pelos seus trabalhos depois da saída de Fernando Diniz, e a pedida de Gallardo foi de US$ 1 milhão por mês, cerca de R$ 5,6 milhões na cotação deste novembro.
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